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O tenente da Polícia Militar do Amazonas, Joselito Pessoa, mais conhecido como “Tenente JP”, vai à Júri Popular em março de 2020. Ele é acusado de executar dois policiais militares em janeiro deste ano.
Ele pode ter até cinco testemunhas para cada crime citado pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM).
O tenente é acusado pelos crimes de traição, baseado no artigo 121, do Código Penal Brasileiro, pela morte do sargento Edizandro Santos Louzada e o cabo Grasiano Monteiro Negreiros, e por traição e tentativa de homicídio contra o major Ludernilson Lima de Paula e o civil Robson Almeida Rodrigues, baseado nos artigos 121 e 14 do Código Penal Brasileiro.
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Joselito estava preso desde janeiro e teve a prisão preventiva revogada no dia 08 de julho pelo juiz Mauro Antony. A revogação é baseada no artigo 136, pois, segundo Mauro, “não há elementos que indique a intenção do mesmo de furtar-se à aplicação da lei penal ou mesmo risco à ordem pública”.
Segundo Mauro Antony, há “prova de materialidade e indícios suficientes de autoria”, decidindo que Joselito Pessoa deva ir à Júri Popular.
O tenente cumpre cinco medidas restritivas, entre elas, o afastamento da função pública e o policiamento ostensivo.
Além disso, ele também não pode se aproximar de vítimas ou testemunhas convocadas pela Justiça e teve a suspensão do porte de arma, evitando que ele possa cometer delitos enquanto aguarda o julgamento em liberdade.
Relembre o caso
Joselito Pessoa, Edizandro Santos Louzada, Grasiano Monte, Ludernilson Lima de Paula e Robson Almeida estavam saindo de uma festa no dia 05 de janeiro deste ano.
Eles estavam dentro de um carro indo para suas respectivas residências, segundo a polícia, houve um desentendimento entre eles e durante a briga Joselino efetuou disparos contra Grasiano, que conduzia o carro naquele momento.
Grasiano perdeu o controle do veículo e acabou capotando.
Edizandro foi atingido com um tiro na cabeça, ele chegou a ser conduzido para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Da Redação
