Os trabalhadores terceirizados que atuam em escolas da rede municipal de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed) reclamaram que estão com salários atrasados.
A denúncia foi feita durante sessão plenária, nesta segunda-feira (27), pelo membro titular da Comissão de Educação na Câmara Municipal de Manaus (Comed/CMM), vereador professor Fransuá (PV).
No seu discurso, Fransuá cobrou providências Semed para resolver a pendência salarial desses trabalhadores, que são ligados à empresa LBC, e disse que os funcionários não estão pedindo favor, mas o que é de direito.
“Nenhum funcionário está pedindo favor, o que todos eles querem é receber o salário que está atrasado, pois dependem disso para sustentar seus familiares e estão sem condições de comprar o básico para sobreviver. Chegou a mim, relatos de que alguns desses trabalhadores, que são humildes, e dependem dessa renda para a sua subsistência, estão recorrendo aos parentes para conseguir o básico por não terem os salários depositados”, ressaltou Fransuá.
“Os trabalhadores precisam fazer manifestação para terem seus direitos garantidos, isso é inadmissível. Vou novamente entrar em contato com a Semed e pedir que resolvam essa questão, pois os trabalhadores estão pedindo o auxílio dessa Casa”, pontuou o parlamentar, falando das inúmeras manifestações realizadas pelos colaboradores e das diversas cobranças feitas na Casa Legislativa, junto à Semed
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Relatório vergonhoso
O relatório de intervenção do trasporte coletivo em Manaus, apresentado no início de julho pela 8ª Comissão de Transporte, Mobilidade Urbana e Acessibilidade da Câmara Municipal de Manaus (COMTMUA/CMM), foi contestado na manhã desta segunda-feira (27), pelo vereador Sassá da Construção Civil (PT), durante deu pronunciamento na tribuna.
O documento apontou o que muitos manauaras já atestam no dia a dia, os diversos problemas na frota dos coletivos que circulam pela cidade de Manaus. Entre os problemas enfrentados, estão: ônibus sem manutenção – causando acidentes nas vias da cidade-, sem condições de trafegabilidade – péssimo estado – e que em muitas situações colocam a vida dos usuários e dos operadores do sistema em risco, como por exemplo, no último mês, um ônibus pegou fogo em plena atividade, no bairro Jorge Teixeira, e outro teve um princípio de incêndio no Aleixo.
Segundo o parlamentar o relatório é uma “vergonha” e que às empresas que prestam o serviço na cidade devem responder na Casa Legislativa sobre o tema. “Estou vendo o relatório aqui e eu não vou ficar calado, e aí está na hora da gente se reunir e chamar os empresários aqui nessa tribuna, porque eles pegaram o dinheiro e não explicaram o povo. Esse relatório aqui é uma vergonha. Estou é com vergonha desse relatório!”, disse o parlamentar.