Daniel Silveira, o deputado federal que foi preso depois de ameaçar e ofender ministros do STF, atribuiu à prática de muay thai uma violação que ocorreu, em 12 de maio, na tornozeleira eletrônica que é obrigado a usar permanentemente.
A informação consta em relatório de monitoramento, enviado ao STF pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro, responsável por supervisionar o funcionamento do aparelho no deputado.
No relatório, a Seap afirma que, em 12 de maio, o sistema de acompanhamento identificou um rompimento da cinta ou do lacre da tornozeleira.
Contatado pela secretaria, Daniel Silveira afirmou que “treina diariamente muay thai e que tem feito movimentos (chutes) com a perna onde o equipamento está anilhado”.
Segundo a Seap, em outro relatório, Daniel faltou a uma sessão de manutenção da tornozeleira em 18 de maio, alegando uma lesão.
À coluna, a defesa de Daniel afirmou que o deputado, após sofrer um estiramento muscular que o impediu de se locomover, tem treinado em casa.
Por Metrópoles
