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Tragédia em SP: 50 mortes são confirmadas e 4 mil sem moradia

Dados foram atualizados pelo Governo do Estado SP
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(Foto: reprodução / Rovena Rosa / Agência Brasil)

Brasil –  Na noite desta quinta-feira (23), o número oficial de pessoas que morreram por conta dos desmoronamentos no litoral paulista chegou a 50, sendo 49 pessoas em são Sebastião e uma em Ubatuba.

Conforme dados atualizados do Governo Estadual, 38 já estão identificados e liberados para sepultamento. Das vítimas são registradas 12 mulheres, 13 crianças e 13 homens.

Com apoio de familiares a equipe de bombeiros usa cães farejadores nas buscas com a esperança de encontrar sobreviventes em meio aos escombros. Conforme militares 36 pessoas ainda estão desaparecidas, e 16 vítimas ainda estão internadas em estado grave.

A Secretaria de Saúde Estadual informou que cinco pacientes receberam alta hospitalar.

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Agência Brasil – Antes da tragédia causada pelas chuvas do último fim de semana no litoral norte paulista, que provocou a morte de pelo menos 50 pessoas, o Grupo de Atuação Especial de Proteção ao Meio Ambiente (Gaema), do Ministério Público de São Paulo, havia ajuizado 42 ações civis públicas buscando decretar intervenções em 52 áreas de risco em São Sebastião (SP). Isso é o que informou o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo.

Segundo o procurador, essas ações tentavam decretar intervenções na região como forma de reduzir riscos aos moradores da cidade. “Precisamos nos adaptar aos novos tempos e proteger as pessoas”, disse Sarrubbo, referindo-se aos eventos extremos relacionados ao clima.

Em um desses documentos, obtido pela reportagem da Agência Brasil e elaborado em março de 2021, o Gaema já reforçava que a região da Barra do Sahy, onde as chuvas deixaram um rastro de destruição no último fim de semana, era uma “verdadeira tragédia anunciada” já que a ocupação dos morros foi instalada de forma desordenada nos limites do Parque Estadual da Serra do Mar, em uma região muito suscetível a movimentações de terreno e escorregamento de terra.

“Nesse sentido, as imagens juntadas ao parecer técnico ilustram os efetivos riscos da ocupação irregular da área, que conta com casas abandonadas ou danificadas em virtude de movimentações do terreno pelo desenvolvimento de fenômenos de escorregamento de terra”, escreveu o Gaema no documento enviado à prefeitura.

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