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27 abril 2024

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Traição e pistolagem: testemunhas falam motivações da morte de militar em Manaus

Um relacionamento extraconjugal mantido pelo militar é apontado pela polícia como uma das motivações do crime
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Militar foi morto por um pistoleiro - Reprodução

Os rumos das investigações sobre a morte do sargento do Exército Brasileiro (EB), Lucas Ramon Silva Guimarães, que tinha 29 anos, ganharam um novo capítulo nesta sexta-feira (3). Um relacionamento extraconjugal mantido pelo militar é apontado pela polícia como uma das motivações do crime.

Os detalhes sobre o assassinato estão sendo coordenados pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Testemunhas mais próximas ao casal prestaram depoimentos e confirmaram a suspeita para os investigadores.

No entanto, o período de relacionamento fora do casamento não foi informado pelos interrogados. Em conversas com as testemunhas, Lucas Ramon mantinha o caso com uma mulher casada, cujo o marido, identidade não revelada, descobriu a traição.

Diante da infidelidade, o marido contratou um pistoleiro para acabar com a vida do militar. Na noite da última quarta-feira (1º), o assassino chega à cafeteria em uma motocicleta azul, sem perceber a existência de câmeras de monitoramento.

Momento exato do crime registrado por câmeras de segurança – Reprodução

Em seguida, ele deixa a moto ligada na frente do estabelecimento que já tinha encerrado as atividades do dia, e bate na porta. Sem levantar suspeitas, o falso cliente tem o acesso permitido por Lucas Ramon e finge querer um café.

Ao se aproximar do balcão, o atirador que estava com máscara de porteção contra covid-19, questiona se o militar é Lucas Ramon. Após ter a confirmação, ele saca uma arma de fogo e efetua os disparos à queima-roupa. Os tiros atingiram a cabeça da vítima.

O atirador foge antes da polícia ser acionada. Lucas Ramon ainda é socorrido por funcionários até o Hospital Santa Júlia, que fica ao lado da cafeteria.

Embora tenha sido levado às pressas, o militar não resistiu aos três ferimentos na cabeça. Vários artifícios investigativos contribuíram para entender a dinâmica do crime, apurou o Portal Tucumã.

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