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03 maio 2024

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TSE gasta R$ 390 milhões para compra de 75 mil urnas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou uma nova licitação para a compra de 75 mil equipamentos, ao custo de R$ 390 milhões
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(Foto: Reprodução)

Em uma nova empreitada para tentar renovar pelo menos 60% do parque tecnológico de urnas eletrônicas para as eleições de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou uma nova licitação para a compra de 75 mil equipamentos, ao custo de R$ 390 milhões.

A licitação se soma a outra, de R$ 799 milhões e homologada no ano passado, para aquisição de 224,9 mil urnas do modelo 2020 – essas, no entanto, ainda nem começaram a ser fabricadas. O TSE estima que a produção tenha início no segundo semestre deste ano.

Os processos licitatórios buscam substituir os modelos usados nas eleições de 2006, 2008 e 2010, que já estão obsoletos e, por isso, não poderão ser utilizados no pleito do ano que vem. De acordo com o tribunal, atualmente a leva mais moderna de urnas é de 2015.

Na sessão do TSE desta quinta-feira, o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, disse que um grupo de trabalho continua a estudar “mecanismos alternativos e mais baratos que as urnas eletrônicas”, mas que ainda não houve solução. “Não temos nada, ainda, que nos dê segurança plena”, disse ele.

O projeto “Eleições do Futuro”, instituído por Barroso ao assumir a presidência do TSE, analisa a possibilidade de se criar um novo sistema digital de votação, por meio do uso de dispositivos eletrônicos como celulares e tablets.

No primeiro turno das eleições do ano passado, Barroso chegou a afirmar que o novo sistema digital de votação poderia ser adotado já em 2022 se passasse pelos testes de segurança, sigilo e eficiência. Na ocasião, o ministro disse que, ainda assim, a implantação seria progressiva.

Nesta sexta, o tribunal vai sediar uma audiência pública com empresas especializadas para aprimorar o projeto básico de urna eletrônica elaborado pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI). Na licitação do ano passado, a empresa Positivo Tecnologia foi a vencedora.

Pelos termos do edital de 2019, o novo modelo de urna deve ter um design moderno, com funcionalidades ergonômicas que agilizem a votação e diminuam os riscos de o eleitor cometer equívocos no momento de digitar o voto.

Com informações via Valor Econômica
Foto: Divulgação

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