Brasil – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avançou nessa sexta-feira (1º) em mais uma ação que pede a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o corregedor-geral da Corte Eleitoral, Bento Gonçalves, determinou investigação sobre a contratação de Elizângela Castelo Branco, que era intérprete de libras nas lives de Bolsonaro, além de determinar, ainda, o depoimento da intérprete.
A ação foi movida pelo PDT na Justiça Eleitoral e questiona o uso bens públicos e de serviços custeados pelo governo para a realização, transmissão e gravação de um evento de caráter eleitoral.
O objetivo da investigação e do depoimento de Elizângela Castelo Branco é esclarecer qual foi o papel desempenhado por ela em uma live em setembro do ano passado, feita diretamente da residência oficial do Palácio da Alvorada, período em em que Bolsonaro era candidato à reeleição.
Ainda segundo a ação do PDT, Bolsonaro cometeu abuso de poder político, por causa do desvio de finalidade na realização de live ao qual a intérprete atuou. Naquela ocasião, o ex-presidente falous sobre temas ligados direta e indiretamente às eleições de 2022, o que ao final da transmissão nominou de “horário eleitoral gratuito” em favor de diversos aliados.
Bento Gonçalves também determinou que a Casa Civil deverá prestar informações sobre a contratação da intérprete para prestar serviços à Presidência, sob o comando de Bolsonaro.
A defesa de Bolsonaro afirmou ao TSE que a participação dela foi voluntária. No entanto, técnicos da Corte Eleitoral vão cruzar dados para saber se há registro de doação em dinheiro feito por Elizângela à campanha de Bolsonaro ou do PL.
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