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‘Uma voz que não será mais ouvida’, diz advogado da família de adolescente atropelada em Manaus

"A família chora e sofre por uma voz que nunca mais será ouvida", disse o advogado
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(Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – Na manhã desta terça-feira (18), foi realizado o velório da adolescente Lorena Soares, de apenas 14 anos, que morreu após ser atropelada no momento em que voltava da escola nessa segunda-feira (17) na avenida Curaçao no bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus. O motorista Emilio da Silva Castro foi o responsável por causar o acidente que atingiu ao menos cinco carros estacionados e o muro de uma escola.

O advogado da família, Leonardo Marques, conversou com a imprensa e relatou sobre o estado em que a família se encontra, a jovem era uma venezuelana e a família teria saído de seu país em busca de novas oportunidades e que infelizmente hoje passa por esse momento de dor.

“A família chora e sofre por uma voz que nunca mais será ouvida, uma criança, adolescente de 14 anos, com uma vida inteira pela frente, oriunda de uma família venezuelana que deixaram seu país de origem para buscar uma qualidade de vida”, disse o advogado.

A adolescente estaria saindo da escola no momento em que foi prensada por um dos veículos. De acordo com o advogado, Lorena assim como outros alunos, foram liberados após a falta de energia na escola. Leonardo Marques afirmou que a empresa em que Emilio prestava serviço não se prontificou em ajudar com as despesas do velório ou qualquer outro tipo de ajuda para a família.

Ainda segundo o advogado, uma representante juntamente com duas advogadas estiveram no local em que o velório estaria sendo realizado afirmando que não a empresa não tem responsabilidade sobre o ocorrido e que a família deveria procurar a Justiça.

“Independente da decisão dele responder em liberdade ou responder preso, que é o que nós queremos, nós vamos trabalhar para que a Justiça seja reestabelecida e que o sofrimento dessa família seja um pouco mitigado”. continuou o advogado.

O motorista foi submetido ao teste do bafômetro, que indicou 0,78 mg/l de álcool em seu organismo. Além disso, a polícia confirmou que o homem não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e não tinha permissão para dirigir.

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