Brasil – A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta sexta-feira (11), uma operação na casa do pai de Mauro Cid, o general da reserva Mauro César Lourena e cumpre mandado de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, São Paulo e em Brasília.
Mauro Cid era ex-ajudante de ordens do governo de Jair Bolsonaro (PL) e é investigado sobre presentes recebidos no exterior pelo Estado Brasileiro e depois comercializados para lucro próprio. Além dele, o tenente do Exército Osmar Crivelatti e o advogado Frederick Wassef também são alvos da operação.
A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Início da investigação
A relação entre venda de presentes oficiais e o nome de Mauro Cid apareceu há alguns dias, quando Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro teve acesso a e-mails em que o tenente-coronel Mauro Cid negocia um relógio Rolex, de US$ 60 mil (cerca de R$ 300 mil), recebido em viagem oficial.
Mauro Cid recebeu uma resposta falando sobre o valor do objeto, sendo orientado por Maria Farani Rodrigues que a venda do produto estava em baixa, devido o Rolex ser usado, em relação ao alto custo na fabricação de um relógio novo.
De acordo com registros do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, também obtidos pela CPMI, o relógio foi oferecido pelo rei Salman Bin Abdulaziz al Saud, da Arábia Saudita, durante visita oficial em outubro de 2019.
Sobre a situação, o ex-presidente Bolsonaro foi questionado e disse que é normal fazer cotação. “Essa resposta do Cid é dele e do advogado dele. Não vejo nenhuma maldade em cotar o preço de alguma coisa. É natural”, disse ele na ocasião.
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