(Foto: Michel Mello / Semcom)
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, no Amazonas (Abrasel_AM), Fábio Cunha, não poupou críticas à Prefeitura de Manaus por conta das fiscalizações realizadas contra estabelecimentos da categoria. Criticando as “dura multas aos restaurantes”, Cunha falou sobre a participação do setor na economia manauara em uma postagem publicada em sua conta no Instagram, neste domingo (20).
Ele criticou a fala do prefeito Arthur Neto, que, ao falar sobre o novo decreto interditando a praia da Ponta Negra e sobre a determinação de que os fiscais da vigilância sanitária punem severamente bares e restaurantes que descumprirem a ordem.
“Nós servimos ao povo Manauara quando arrecadamos através de impostos, servimos a Manaus quando escancaramos nossas portas abertas para a rua dando segurança e vitalidade a elas, servimos a sociedade manauara quando damos oportunidade de mais de 80.000 empregos. Passar 3 meses fechados não foi fácil e muitos não conseguiram seguir em frente e fecharam suas portas”, escreveu o presidente da Abrasel.
Na noite deste sábado , 24 estabelecimentos foram fiscalizados e dois deles acabaram fechados por equipes conjuntas da Prefeitura e Governo do Estado. Nos locais, os agentes públicos observaram problemas como falta de distanciamento social e falta de documentação, como alvará de funcionamento.
“Estamos sofrendo com a falta de … com os horários, parece que a Covid-19 só é transmitida após a meia noite. A fiscalização só ataca quem trabalha correto, mas não atinge os ilegais”, retrucou Fábio Cunha.
Fiscalização
A ação reuniu servidores de órgãos estaduais como SSP-AM, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMAM), Ouvidoria Geral do Sistema de Segurança Pública e Defesa Civil, e municipais, como a Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus), Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (Immu) e Casa Militar do Município.
De acordo com o Major Botelho, responsável por comandar uma das duas equipes que atuaram na ação deste sábado, as irregularidades mais frequentes observadas foram a ausência do afastamento das mesas e aglomeração de pessoas. Segundo a autoridade, além de garantir o cumprimento das normas, as ações buscam orientar.
“As equipes responsáveis pela fiscalização tem repassado as orientações devidas e orienta para que os estabelecimentos cumpram de fato o que foi estabelecido pra que ele não venha, em uma próxima fiscalização, ser notificado ou mesmo ter o estabelecimento fechado devido ao descumprimento”.
Para fazer denúncias e colaborar com o trabalho de fiscalização, a população pode ligar para o 190, do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), ou o 181, o disque-denúncia da SSP-AM.
Raphael Sampaio com informações da Assessoria
