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VÍDEO: clínica de reabilitação de dependentes químicos é investigada por tortura

As imagens mostram uma sequência de torturas feitas por um funcionário da clínica a uma pacientes
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clínica de reabilitação de dependentes químicos é investigada por tortura - Foto: Reprodução

A Polícia Civil investiga a tortura de um paciente que estava em uma clínica para dependentes químicos em Passos (MG). Imagens com as agressões de um funcionário da clínica foram divulgadas na internet.

Os vídeos mostram o paciente da clínica sendo agredido, enforcado com um mata-leão e recebendo golpes na cabeça. Em outro momento, ele chega a ser sufocado com um saco plástico.

As agressões teriam acontecido em outubro do ano passado (2020). As investigações começaram há cerca de três meses, mas os vídeos que mostram as agressões só vieram à tona agora. As imagens foram gravadas por outro funcionário da clínica.

Conforme o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, a vítima teve que ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento por causa das lesões. Para a polícia, o paciente disse que era ameaçado por funcionários e que as agressões são práticas comuns na clínica, com torturas físicas e psicológicas. O boletim de ocorrência ainda cita choques elétricos contra os internos da clínica.

“Alguns dos envolvidos já foram ouvidos e o inquérito está praticamente em fase de conclusão, está dependendo da oitiva ainda de outros internos da clínica que por ali passaram para averiguar se esses fatos poderiam ter acontecido com outras pessoas”, disse o delegado Danilo Tobias Fernandes.

O delegado disse ainda que os funcionários da clínica confirmaram as agressões. “Confirmaram as agressões que aparecem nas imagens, notadamente estrangulamento, tapas, asfixia com saco plástico. A penalidade do crime de tortura é de 2 a 8 anos de reclusão e se confirmando, a penalidade a ser aplicada é essa”, disse o delegado.

A Clínica Doze Pilares divulgou uma nota afirmando que repudia a prática de qualquer ato de violência e que os dois funcionários foram demitidos. Na nota, assinada pela sócia da empresa, Gleida Dias Souza, ela diz que a clínica está à disposição para cooperar nos trabalhos de investigação.

Veja o vídeo com as agressões:

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