A defesa do ex-vereador Jairinho (sem partido) passou a alegar nesta terça-feira (26) que o padrasto de Henri Borel, de 4 anos de idade, prestou socorro a Henri do Borel, que morreu na madrugada do dia 8 de março no apartamento onde ele e a mãe, Monique Medeiros moravam com o ex-vereador.
A versão surge através de uma gravação que mostra o carioca tentando reanimar a criança no elevador do prédio onde moravam, no Rio de Janeiro, a caminho do hospital, em março deste ano.
Por volta das 3h30 da madrugada, o casal disse que encontrou Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.
Os advogados de Jairinho alegam que o registro das câmeras de segurança do local contradiz a versão de que ele teria sido omisso. Com isso, a defesa tenta reforçar a tese de que a morte de Henry teria sido um acidente doméstico, e que o menino teria chegado ao hospital com vida.
No vídeo, Jairo faz respiração boca a boca no menino, enquanto Monique, também investigada no caso, segura Henry no colo. Em nenhum momento o garoto demonstra reação.
O Ministério Público afirma que Henry chegou ao hospital Barra D’Or morto. O laudo da necropsia aponta que ele foi vítima de 23 lesões em seu corpo.
Ao contrário do que alegam os advogados de Jairinho, as autoridades descartam possibilidade de acidente. Para os investigadores do caso, o garotinho foi morto em decorrência de ação violenta.
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Com informações do UOL
