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Vídeo flagra o momento em que homem segura criança dentro de caixa d’água; é possível ouvir o choro

No vídeo, em que é possível ver a vítima chorando muito com os atos praticados dentro da caixa d’água por um homem.
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Um vídeo que anda circulando nas redes sociais mostra um homem supostamente abusando sexualmente de uma menina dentro de uma caixa d’água. As imagens dão conta de que a criança, que aparenta ter entre 5 e 6 anos de idade, estaria sendo obrigada a sentar em cima do homem enquanto chora.

No vídeo, em que é possível ver a vítima chorando muito com os atos praticados dentro da caixa d’água por um homem.

A cena é registrada por uma segunda pessoa, que observa tudo e continua gravando com um aparelho celular.

Ainda no vídeo, a criança pede para o homem parar, mas ele não se importa com o pedido da menina e continua a segurando. Ainda não há informações sobre o paradeiro da criança.

Internautas pedem ajuda da população para localizar o suspeito dos abusos, que até o momento ainda não foi identificado.

Reviravolta

Entretanto, a história ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (3), após um dos conhecidos do homem entrar em contato com o Portal Tucumã e apresentar outra versão sobre os fatos.

O homem que aparece no vídeo se chama Rodrigo de S. A. A menina tem apenas três anos de idade e é filha legítima dele. A filmagem é do dia 22 de agosto e ocorreu no bairro Jardim Futurama 1, na cidade de Dias D’Ávila, na fronteira com Camaçari, na Bahia.

Com exclusividade, a equipe do Portal Tucumã conversou com o jovem Bruno Souza, de 19 anos, um amigo próximo de Rodrigo. Ele afirmou em entrevista que a menina não estava sendo molestada.

“Naquele dia foram feitos vários vídeos, mas somente um foi compartilhado. As pessoas entenderam que o Rodrigo estava abusando da filha dele, mas não é verdade. Ele apenas estava brincando com a menina, pois, nesse dia, estava acontecendo uma diversão em família. Acusaram o Rodrigo sem nenhuma prova. Eu tinha os outros vídeos, mas não tenho mais aqui no meu arquivo”, relata.

Devido a repercussão do vídeo, Rodrigo de Souza Andrade passou a ser chamado de pedófilo e foi perseguido na cidade baiana. Ele foi chamado para prestar depoimento na Delegacia de Dias D’Ávila, porém, isso não aconteceu.

No dia 25 de agosto, uma terça-feira, Rodrigo saiu para ir trabalhar quando foi surpreendido por dois homens, até o momento não identificados, em uma motocicleta. A dupla efetuou 10 disparos de arma de fogo contra o homem, cinco acertaram a região da cabeça. Eles fugiram sem deixar nenhuma pista.

Rodrigo não resistiu os ferimentos e veio a óbito no local. Ele ia prestar esclarecimentos na delegacia no mesmo dia.

Exame

Conforme Bruno, a criança passou por exame no Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) de Camaçari no dia 26 de agosto. O resultado foi divulgado cinco dias depois. De acordo com o laudo, a menina não foi penetrada, ou seja, não foi vítima de abuso sexual.

“Sem anormalidade, apresentando comportamento infantil, orientação temporo-espacial e discurso compatível com a faixa etária (…) Diante do exposto, não foram coletados exames devido ao tempo transcorrido entre a data relatada do evento e a data da perícia, além da constatação de integridade himenal e dificuldade do exame pericial realizado, com risco de trauma genital”, disse o documento enviado por Bruno à reportagem.

Apesar da perícia constatar que não houve abuso sexual, inúmeras pessoas continuaram espalhando que Rodrigo cometeu o crime. O amigo do homem contou que a família prometeu acionar a Justiça sobre o caso.

“O Rodrigo era um cara tranquilo com todo mundo. Sempre foi um cara da paz, nunca fez mal para ninguém. Infelizmente, muitas pessoas continuam acreditando que ele era um pedófilo. A família disse que vai acionar a Justiça para quem acusá-lo de cometer abuso sexual, pois o exame não apontou o crime. O vídeo continua sendo compartilhado e ele foi morto por causa disso”, explica.

Pronunciamento

O Portal Tucumã entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) para saber mais informações a respeito do caso pelo número com final (71) 96xx-xx92.

Entretanto, até o fechamento dessa reportagem, não tivemos nenhuma resposta. Mas o espaço está aberto para esclarecimentos.

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