Brasil – A cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, tem enfrentado uma escalada de violência com a guerra declarada entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Bando do Magrelo. Na noite do último sábado (23), câmeras de monitoramento captaram uma execução brutal de três membros do PCC, transformando as ruas do bairro das Nações em um cenário de guerra urbana.
Por volta das 20h55, um Fiat Mobi branco parou bruscamente em frente a um terreno onde estavam Gabriel Lima Cardoso, 26, Marcelo Henrique Ferreira, 27, e José Cláudio Martins Nunes, 50, conversando. Quatro membros desceram do veículo atirando sem aviso, enquanto uma moto dava apoio.
Marcelo tentou escapar correndo pela calçada, mas foi alcançado e morto com tiros na cabeça e na nuca. José Cláudio caiu no meio do terreno, atingido por cinco disparos no peito, dois na cabeça e um na nuca. Gabriel conseguiu pular um muro, mas foi perseguido e executado com cinco tiros na cabeça e um no joelho.
O ataque foi uma retaliação direta ao assassinato de Daniel de Paula Sobrinho, conhecido como Vovô, de 29 anos, morto 12 horas antes dentro de seu salão de cabeleireiro no bairro Jardim Palmeiras. Vovô era aliado do Bando do Magrelo, liderado por Anderson Ricardo de Menezes, que, mesmo preso desde maio do ano passado, continua influente no mundo do crime e se intitula “o novo Marcola”.
As vítimas executadas no sábado eram “membros” ligados ao Bando do Magrelo e sua morte é interpretada como parte de um ciclo de vingança no tráfico de drogas.
Até o momento, nenhum dos cinco pistoleiros envolvidos foi identificado ou preso. A polícia trata o caso como um acerto de contas relacionado ao tráfico.
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