(Foto: Reprodução)
Recentemente, diversos usuários brasileiros nas redes sociais passaram a propagar uma história um tanto quanto assombrosa. Muitos vêm alegando, que um funcionário de uma funerária, que tirou fotos ao lado do corpo de Maradona, havia sido encontrado morto numa caçamba de lixo.
Juntamente com essa alegação circula um vídeo do momento em que esse corpo foi encontrado.
Mas é verdade que o homem foi assassinado? Segundo o site e-farsas, tudo não passa de mentira. De acordo com o site de verificação de conteúdo, embora o vídeo seja verdadeiro, não se trata de nenhum dos três funcionários de uma funerária, que tiraram fotos ao lado do corpo de Maradona.
Na verdade, o vídeo retrata um caso ocorrido em março de 2020, na cidade argentina de San Martín, que fica localizada na província de Buenos Aires. O corpo do homem em questão foi encontrado coberto com lixo dentro de uma caçamba verde. A polícia local identificou o corpo como sendo de Alejandro Gabriel Delfino, 39 anos.
O corpo é fisicamente parecido com um dos funcionários da funerária, que se chama Diego Molina, e que foi despedido após o caso viralizar nas redes sociais. Contudo, conforme acabamos de dizer, não se trata da mesma pessoa.
A Origem do Boato
Aparentemente, toda essa história foi severamente amplificada no Twitter através de um perfil chamado “Clarin Deportes” (@AdictBarcelona), que tentava imitar o perfil oficial da seção esportiva do jornal argentino “Clarín” (@clarin_deportes). Inicialmente, no dia 26 de novembro, o perfil falso divulgou que havia sido encontrado o corpo do funcionário demitido.
E, para tentar dar mais credibilidade a essa história, o responsável pela conta também propagou o link de uma notícia verdadeira do Clarín, que falava sobre a demissão desse funcionário, mas que não comentava absolutamente nada sobre sua morte.
No dia seguinte (27), o perfil “dobrou a aposta” e divulgou um vídeo mostrando o momento que o corpo teria sido encontrado.
Assim sendo, diversas captura de tela, de ambos os tuítes, passaram a viralizar em outras redes, a exemplo do Facebook, Instagram e WhatsApp.
Com informações do e-Farsas
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