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Vídeo: Mãe e avó são presas por prender criança autista de 8 anos na casa de cachorro

A mãe e a avó de uma criança autista de 8 anos foram detidas pela Polícia Civil após manter o menino autista preso em um canil
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Vídeo: Mãe e avó são presas por prender criança autista de 8 anos na casa de cachorro
Vídeo: Mãe e avó são presas por prender criança autista de 8 anos na casa de cachorro

A mãe e a avó de uma criança autista de 8 anos foram detidas pela Polícia Civil em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. As mulheres, de 27 e 62 anos, são suspeitas de manter o menino preso em um canil, o que caracteriza o crime de cárcere privado.

Veja vídeo:

De acordo com a polícia, vizinhos denunciaram que a criança era mantida sob condições degradantes do lado de fora da casa da família, em um espaço de menos de dois metros quadrados. O menino foi encontrado pelos agentes no canil, com diversos ferimentos no corpo, desidratado e desnutrido. O delegado-assistente, Alexandre Netto Cardoso, informou no ato de prisão que “A mãe e a avó alegam que a criança é muito agitada e que fazem isso para o bem do menino”.A prisão das mulheres aconteceu na segunda-feira (17/5).

Após a atuação dos policiais, a criança foi encaminhada a um hospital da região para cuidar do seu estado de saúde, mas, com a recuperação, já está aos cuidados do Conselho Tutelar.

Violência contra crianças

Casos de violências contra crianças cresceram nos últimos meses. O Disque 100, serviço de denúncias do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, registrou 95.247 denúncias em 2020 contra 86.800 em 2019. Este é o maior patamar desde 2013. No caso do Distrito Federal, houve um aumento de 236,13% nas denúncias em 2020, segundo a Secretaria de Justiça (Sejus). A maior parte delas relacionada a negligência.

A média é de quase 11 denúncias por hora. Porém, o número pode ser muito maior devido a baixa notificação. A maior parte das agressões acontecem no ambiente familiar, o que dificulta que sejam identificados. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 60% das agressões acontecem dentro de casa.

Com informações via Correio Braziliense

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