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Vídeo mostra momento que jovem é baleado por PM mesmo após se render; VEJA

Em um outro vídeo, o atirador aparece aparentando nervosismo. Um barbeiro de 23 anos também foi baleado na perna
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Homem foi morto por PM após se render — Foto: Reprodução

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o jovem Weliton da Silva Dias, de 24 anos, foi baleado no peito por um policial militar, na noite deste sábado (2), no bairro Santo André, na Grande São Pedro, em Vitória. As informações são do G1.

Nas imagens, Wellington aparece em um beco, quando o atirador chegou. Ele levantou os braços e, mesmo assim, o PM atirou à queima roupa.

VEJA O MOMENTO:

Atingido por dois tiros no peito, ele não resistiu aos ferimentos. Familiares não sabem se ele morreu no beco onde foi baleado ou quando deu entrada no Pronto Atendimento de São Pedro.

Weliton da Silva Dias morreu após ser baleado por PM em Vitória — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Uma auxiliar de produção, que pediu para não ser identificada, é parente da vítima e contou que ninguém entendeu porque Wellington levantou os braços e mesmo assim foi morto pelo militar.

Em um outro vídeo, o atirador aparece aparentando nervosismo. Quando algumas pessoas se aproximaram, ele fez gestos com a mão.

Weliton era casado há nove anos e tinha um filho de seis. Ele trabalhava como ajudante de pedreiro. Segundo a família, ele chegou a ter envolvimento com o tráfico de drogas.

Um barbeiro de 23 anos também foi baleado na perna. Ele foi atendido no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE) e já recebeu alta. O homem, que pediu para não ser identificado, contou que um outro policial militar atirou contra ele.

“Fui em direção ao acontecido e não cheguei nem perto do local. Foi quando um policial botou a mão no meu peito, tentou me dar uma coronhada e eu tirei a mão dele e perguntei se ele estava doido, ele pegou e atirou na minha perna. Chegando do serviço e trabalhando a semana toda pra chegar em casa e tomar um tiro de graça”, disse.

O entorno da unidade ficou cheio de carros da PM. Depois da morte, um ônibus foi incendiado no bairro.

Os nomes dos policiais envolvidos na ocorrência não foram divulgados.

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), Weliton tinha oito passagens pela polícia, entre os anos de 2012 e 2019, por crimes como porte ilegal de arma de fogo, ameaça, desacato ou resistência à ação policial e tráfico de entorpecentes.

O secretário de Segurança Pública, coronel Márcio Celante Weolffel, informou que o caso está sendo apurado e que os dois militares envolvidos na ocorrência tiveram as armas recolhidas e foram afastados de suas funções.

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