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Vídeo: Mulher sofre importunação sexual enquanto pedalava a caminho do trabalho

A vítima estava a caminho do trabalho e desde a importunação sexual ela decidiu mudar sua aparência para não ser reconhecida pelo agressor
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Uma atendente de supermercado de 37 anos estava pedalando quando foi importunada sexualmente por um ciclista, que passou a mão no corpo dela, na manhã deste domingo (5), por volta das 6h45, na Rua Santa Rita de Cássia, na Vila Caiçara, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Toda situação foi registrada por câmera de segurança.

Em entrevista ao G1, a mulher, que prefere não ser identificada, relatou que estava a caminho do trabalho, que faz o caminho há muitos anos e nunca imaginou que fosse passar por uma situação parecida.

Após o ocorrido, ela deixou de fazer o caminho sozinha por medo de reencontrá-lo e que decidiu mudar sua aparência para não ser reconhecida pelo agressor.

Segundo relata, a atendente estava pedalando como de costume e só percebeu a aproximação do desconhecido quando sentiu a mão dele em sua bunda. Em seguida, o homem pedala mais rápido que ela e foge.

“Foi muito rápido. Eu olhei para trás pra ver e pedir ajuda, ver se alguém tinha visto, mas não tinha ninguém”, diz. O caso aconteceu por volta de 6h45 na Rua Santa Rita de Cássia, na Vila Caiçara.

“Isso é coisa que a gente nunca acha que vai acontecer, me senti invadida demais. O povo fala ‘ah, tem mulher que anda muito despida’, mas eu estava indo paro o meu trabalho, vem uma pessoa e achou que tem o direito de fazer aquilo comigo”, desabafou.

Acho que se eu estivesse um pouco mais para trás [fundo da rua], não sei o que poderia ter acontecido comigo”, desabafa. Ao sair do trabalho, ela procurou por câmeras que poderiam ter filmado o ocorrido e conseguiu o vídeo.

Companhia no trajeto e mudança no cabelo

Desde a importunação sexual, a mulher diz que ficou traumatizada e pediu ajuda a colegas no trabalho para ter companhia no trajeto entre sua casa e o serviço. Além disso, ela revela que irá mudar o aspecto de seus cabelos, para dificultar ser reconhecida pelo agressor.

“Não sei nem o que fazer. Estou com muito medo mesmo”, revela. A atendente diz que não tem conseguido dormir direito desde o acontecido e que, também, toma sustos com aproximações repentinas. “Estou muito traumatizada”, finaliza.

Veja vídeo:

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