Brasília (DF) – Durante a sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (31), o ministro Gilmar Mendes relembrou a operação Carne Fraca, deflagrada em 2017 pela Polícia Federal do Paraná e fez duras críticas à justiça paranaense pela condução dos trabalhos na época: “Eu não sei que água e que ervas o pessoal lá no Paraná anda bebendo e fumando”.
Gilmar Mendes afirmou que foi feito um estrago danado e que quando anunciaram que havia um papelão na carne do Brasil, isso provocou um dos maiores prejuízos econômicos que se tem notícia. Foi neste contexto que o ministro citou ervas associando a plantas alucinógenas.
Ele aponta que o caso teve vários equívocos mesmo com mais de mil agentes trabalhando. O ministro disse: “o que fazer em um caso como esse? Treinamento de que ordem? Para policiais, procuradores e juízes?”.
Essa não é a primeira vez que o ministro tece críticas à Justiça do Paraná. Em 2017, Gilmar Mendes criticou desaprovou a atuação do delegado da PF que comandava a investigação.
Ele afirmou que “um delegado decide fazer operação com mil e tantos agentes para investigar. Anuncia que todos nós estamos comendo carne podre e o Brasil exportando para o mundo carne viciada. No quadro de debilidade da política, perderam os freios. Não há mais freios e contrapesos. Quem há de investigá-lo? E ele ‘só’ deu prejuízo de 30 bilhões”.
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Vídeo: ‘Não sei que ervas estão fumando’, diz ministro do STF pic.twitter.com/GVV6ecJRbT
— Portal Tucumã (@PortalTucuma) August 31, 2022
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