Manaus (AM) – Há dias, manifestantes bolsonaristas se concentram em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), como resultado, o trânsito nas vias da região Oeste de Manaus está caótico.
Desde a decisão eleitoral no dia 30 de outrubro, os manifestantes se organizaram em barracas e redes, se recusando a sair do local.
Um vídeo divulgado nas redes sociais nesta segunda-feira (7), mostra a fila quilométrica de veículos na Avenida Coronel Teixeira, na Ponta Negra, zona Oeste. Os motoristas estão enfrentando muita lentidão e congestionamento no decorrer da via.
Segundo relatos, um homem dormiu dentro do próprio carro para atrapalhar o tráfego em uma das faixas da avenida Coronel Teixeira.
O acampamento montado por bolsonaristas quer evitar que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tome posse.
Manifestação bolsonarista causa engarrafamento quilométrico em Manaus pic.twitter.com/YaZTHxvoK9
— Tucumã Mídias2 (@portaltucuma2) November 7, 2022
Atos pró-Bolsonaro
Com cartazes, faixas e bandeiras do Brasil, manifestantes bolsonaristas se concentram em frente do Comando Militar da Amazônia (CMA) em protesto contra a decisão eleitoral do último domingo (30), que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A multidão pede a saída de ministros e o fim do TSE, principalmente contra o atual ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nessa terça-feira (1º), o Tribinal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) pediu respeito ao resultado das eleições. Em nota assinada pelo presidente do TRE-AM, Flávio Humberto Pascarelli disse que é “hora do diálogo, de curar as feridas e de reparar as desavenças e de seguir em frente.”
“É da natureza da democracia que candidatos se sagrem vencedores do pleito em detrimento de outros, da mesma forma, é da natureza humana experimentar sentimento de insatisfação ante o não prevalecimento de suas ideias e ideais no jogo democrático, no entanto, é importante que tal insatisfação não se transforme em sentimento de mágoa, revanche ou, na pior das hipóteses, em inadmissíveis atos violência”, disse Pascarelli.
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