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Vírus Nipah tem 50% de letalidade e nenhuma vacina eficaz, diz pesquisadora de Oxford

Pesquisadora Sarah Gilbert, o nome por trás do desenvolvimento da vacina AstraZeneca prevê que o Vírus Nipah pode desencadear nova pandemia
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Vírus Nipah tem 50% de letalidade e nenhuma vacina eficaz, diz pesquisadora de Oxford
Vírus Nipah tem 50% de letalidade e nenhuma vacina eficaz, diz pesquisadora de Oxford

A pesquisadora Sarah Gilbert, o nome por trás do desenvolvimento da vacina AstraZeneca contra a Covid-19, alertou que a próxima pandemia mundial pode ser do vírus Nipah. A declaração fora dada durante um evento no Reino Unido, na última terça-feira (12).

De acordo com ela, ainda não existe vacina para esse vírus e os estudos que estavam em curso tiveram que ser interrompidos pela pandemia de covid-19.

– Se tivermos uma variante Delta do vírus Nipah , de repente teremos um vírus altamente transmissível com uma taxa de mortalidade de 50 por cento – disse.

Antes da pandemia do novo coronavírus, Sarah e sua equipe estavam trabalhando em vacinas para o vírus Nipah, febre de Lassa e Mers.

O Nipah está no topo da lista de dez doenças prioritárias que a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou como fontes potenciais de epidemias futuras. Recentemente, o vírus fez uma vítima na Índia, obrigando centenas de contatos próximos a ficarem em isolamento para conter um possível surto.

O vírus Nipah passa para humanos pelo contato com porcos infectados ou frutas contaminadas com urina e fezes de morcegos, que são reservatórios naturais desse vírus. A transmissão também pode ocorrer diretamente de pessoa para pessoa.

O vírus Nipah causa sintomas parecidos com os da gripe, como febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo, fadiga e dificuldades respiratória. Em casos mais graves, pode provocar inchaço do cérebro, com evolução para um coma.PROPAGANDA. ROLE PARA CONTINUAR LENDO.

O período de incubação pode variar de 4 a 14 dias.

De acordo com Sarah, o aprendizado que se deve ficar da pandemia da Covid-19 é de que as vacinas devem ser armazenadas para o caso de doenças sofrerem mutação e se tornarem altamente infecciosas.

– Aprendemos na pandemia que poderíamos fazer as coisas mais rapidamente, poderíamos fazer as coisas melhor, queremos aplicar essas lições, mas ainda precisamos obter financiamento para isso – declarou.

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