Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

‘Você tem filho?’: Perguntas indiscretas em entrevistas de emprego podem ser barradas; entenda

Parlamentares defendem que indagar aos candidatos sobre questões pessoais em processos seletivos violam a Constituição
Especial Publicitário
PL Perguntas Indiscretas
(Fotos: Pablo Valadares / Agência Câmara)

Brasil – Você já respondeu algumas perguntas de indiscretas em entrevista de emprego e se sentiu desconfortável para responder? Sabia que isso pode ser barrado caso um Projeto de Lei das parlamentares Talíria Petrone (Psol-RJ) e Daiana Santos (PCdoB-RS), for aprovado na Câmara dos Deputados.

A proposta explica que perguntas como: “Você tem filho?”. “Com quem você vai deixá-lo para trabalhar?”. “Qual a sua orientação sexual?”, são exemplos de perguntas indiscretas que, embora não estejam relacionadas ao ambiente de trabalho, são comuns de serem ouvidas em entrevistas de emprego ou mesmo em processos seletivos.

Apesar de o candidato não ser obrigado a responder tudo o que recrutador gostaria de saber, ser indagado sobre questões pessoais faz com que as pessoas fiquem sem saber como agir para se sair bem-sucedido na seleção. Entretanto, para as parlamentares Talíria Petrone e Daiana Santos, esses questionamentos são constrangedores e têm cunho discriminatório.

Embora o candidato a uma vaga não seja obrigado a responder aos questionamentos, o PL quer impedir que as perguntas indiscretas ocorram nas entrevistas de emprego ou em outros processos seletivos.

“A proposta de lei visa combater a precarização da vida das minorias sociais no Brasil, em um contexto em que esses grupos enfrentam desafios significativos e discriminatórios. Ela é apresentada como parte das discriminações sofridas pelas populações em situação de vulnerabilidade. O objetivo principal dessa lei é estabelecer mecanismos legais para promover a equidade e proteção dessas minorias”, defendem as deputadas.

Na justificativa para o andamento do projeto, as parlamentares defendem que indagar aos candidatos sobre questões pessoais em processos seletivos viola os princípios da privacidade e intimidade previstos na Constituição Federal.

“Importante ressaltar que o Brasil é signatário da Convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho, a qual determina que empregador não poderá fazer qualquer distinção, exclusão ou preferência ao empregado em razão de raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social”, diz trecho da propositura.

Leia mais:

Mãe do ministro Fernando Haddad morre em SP

Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário