Manaus – O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil) participou, ao lado do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), da 310ª Reunião Ordinária do Conselho Administrativo da Suframa (CAS) e disse que o estado enfrenta uma batalha árdua para manter o modelo econômico da Zona Franca de Manaus (ZFM), que emprega direta e indiretamente mais de 500 mil empregos.
Durante o discurso, Wilson Lima disse que não há nenhuma atividade econômica a curto e médio prazo que gere ao estado um faturamento de R$ 170 bilhões e que não da para “abrir mão” desse modelo exitoso.
“Não existe no Estado do Amazonas ou na nossa região nenhuma atividade econômica, nenhuma matriz econômica a curto e a médio prazo que possa gerar um faturamento de R$ 170 bilhões ao ano e que possa gerar 500 mil empregos diretos e indiretos. No final do dia, a Zona Franca de Manaus representa algo em torno de 70% da economia do Estado do Amazonas. É por isso que nós não podemos, em momento algum, abrir mão desse modelo de atividade econômica”, ressaltou o governador.
Wilson Lima destacou que se as empresas começarem a sair do Amazonas, o estado vai virar uma “terra arrasada”.
“No momento que a gente começar a ter um decréscimo ou uma ameaça que realmente possa fazer com que as empresas saiam do Estado do Amazonas e que a gente pensar ou ter a possibilidade de perder a Zona Franca de Manaus, isso aqui virar terra arrasada, porque a gente não tem nenhuma fonte empregadora”, ressaltou Lima falando sobre o diálogo com o Governo Federal pela manutenção do modelo e de novas matrizes econômicas para o estado.
“Nós sabemos que nós ainda enfrentaremos muitas dificuldades com relação à Zona Franca de Manaus pela frente, e nunca foi diferente ao longo da história desse modelo econômico”, pontuou o governador.
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