Manaus (AM) – O governador Wilson Lima inaugura, nesta terça-feira (06), a primeira unidade do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) direcionada à formação técnica na área de Gastronomia. A Escola de Educação Profissional e Tecnológica Bernardo Ramos, como é chamada, fica na avenida Tarumã, em frente à Escola Estadual Ribeiro da Cunha, no Centro de Manaus.
A nova unidade do Governo do Amazonas vai atender, inicialmente, 540 alunos divididos nos cursos técnicos em Panificação, Gastronomia e Confeitaria, que terão carga horária de 800 horas e serão concluídos em dois semestres.
Segundo o governador, a formação de profissionais para a área da gastronomia permite fortalecer outras frentes estratégicas para o desenvolvimento da região como o turismo, a agropecuária e a pesca.
Estrutura
No térreo ficam a recepção, diretoria e secretaria, os dois laboratórios de aulas práticas (cozinhas) e banheiros. No andar superior, a unidade tem três salas de aula, um miniauditório (com capacidade para 40 pessoas), hall de exposição, sala dos professores, elevador e banheiros.
Há um espaço anexo que é formado por um auditório com capacidade para mais de 100 pessoas e que também pode ser transformado em três salas de aulas, elevador e banheiros.
Conteúdo
O conteúdo do curso tem foco nas técnicas de preparação em uma cozinha. São noções que vão desde aprender os métodos de cocção (processo de aplicação de calor) e armazenamento de alimentos, até a execução de cortes e história da gastronomia.
A grade curricular inclui ainda elementos básicos de física, biologia e química para entender a base nutricional dos alimentos e como eles são alterados quando se prepara um novo prato. Matemática é também importante para desenvolver fichas técnicas, além de temas específicos dentro da área, como a panificação e a confeitaria.
Casa Bernardo Ramos
O casarão onde a Escola de Gastronomia está instalada foi construído no final do século XIX, a extinta Empresa Amazonense de Turismo (Emantur) – hoje empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) – e foi projetado pelo proprietário, o comerciante e pesquisador Bernardo de Azevedo da Silva Ramos, ou Beré Ramos como era chamado por amigos e familiares.
O local era o seu “chalet”, como chamava. Era uma grande quadra de terra da qual construiu a sua residência, cujo projeto ele mesmo idealizou. Ao redor plantou pomares e construiu jardins com suas próprias mãos, conservando a mata primitiva na área para criar um recanto de repouso e meditação.
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