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Família diz que bebê teve cabeça arrancada no parto

A Polícia Civil informou que já está apurando o caso e abriu um inquérito para investigar as causas e identificar os responsáveis, para eventuais punições
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Uma família afirma que um bebê teve sua cabeça arrancada no momento do parto, no hospital Santa Casa de Misericórdia, em Belém. O caso aconteceu na manhã de sexta-feira (16) e foi registrado na delegacia de polícia que fica no próprio hospital. A família é de Ourém, no nordeste do Pará.

A mulher foi encaminhada para à capital Belém para que a criança pudesse nascer por meio de uma cirurgia. De acordo com o esposo da vítima, sua esposa estava grávida de oito meses e chegou ao hospital por volta das 6h da manhã de sexta.

“O médico de Ourém encaminhou para Belém, com um papel que dizia que o bebê só poderia nascer se ela fosse operada”, afirma o rapaz, de 25 anos.

Segundo o boletim de ocorrência, a jovem grávida esperou por mais de três horas até ser levada para a sala de parto. “Eles estavam esperando para ver se ela tinha passagem, mesmo sem ela poder ter normal”, diz o marido.

Familiares dizem que os profissionais de saúde forçaram um parto normal, mesmo a mãe tendo indicação de cesariana por conta de problemas de saúde do feto. A jovem estava acompanhada de uma amiga, que teria presenciado toda a situação.

A amiga relatou à família e à polícia que acompanhou a jovem grávida até a sala de parto e que, por diversas vezes, avisou os profissionais que estavam atendendo que a paciente não poderia ter parto normal. Mesmo assim, os médicos continuaram pedindo para que ela fizesse força.

“Eles não deram ouvidos e ficaram mandando ela (sic) fazer força. Fizeram tanta força que a cabeça veio na mão da enfermeira e depois caiu no chão. Só operaram depois, para tirar o resto do corpo”, lamenta o marido.

Na ocorrência, a amiga diz ainda que a sala de parto estava lotada e que várias pessoas vestidas de “uniforme verde” assistiam tudo. A família afirma que, após o ocorrido, a jovem foi sedada para ser operada para a retirada do corpo da criança.

À polícia, a amiga também afirmou que, por duas vezes, as enfermeiras ouviram o coração da criança, sendo uma na chegada ao hospital e outra na hora do parto. Mas, depois do ocorrido, um homem disse que o bebê já estava morto “na barriga” e que não sobreviveria por conta de uma má formação.

Segundo o marido, a mulher está chocada e permanece internada, sem previsão de alta. Ela sabe que a criança morreu, mas não em que circunstâncias. “Achamos melhor não contar para ela ainda. Vamos deixar ela (sic) melhorar para contar”, diz ele.

A mulher tem um filho de 9 anos, de outro relacionamento. Mas este seria o primeiro bebê com o atual marido.

O governador do Pará, Helder Barbalho, usou o Instagram para informar que mandou afastar todos os envolvidos que participaram do atendimento da gestante e pediu à Polícia Civil para apurar o caso.

Em nota, a Santa Casa do Pará informou que lamenta profundamente o ocorrido e que a gestante vinda de Ourém recebeu atendimento da equipe assim que deu entrada. “Por conta de ser prematuro e de múltiplas deformações fetais e apresentar tecido amolecido, foram realizadas diversas manobras para a retirada do mesmo, ainda assim houveram complicações na extração fetal”, diz a nota enviada ao UOL.

O hospital também diz que está dando todo apoio à família e já abriu uma investigação sobre o atendimento para tomar as devidas providências.

Já a Polícia Civil informou que já está apurando o caso e abriu um inquérito para investigar as causas e identificar os responsáveis, para eventuais punições.

Com informações UOL

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