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‘Aberração jurídica’, diz Torres sobre minuta golpista encontrada em sua residência

Ex-ministro acrescentou em seu depoimento que não sabe quem foi o responsável pela redação e entrega do papel naquela ocasião
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Anderson Torres
(Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

Brasil – O ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou nesta terça-feira (8), durante depoimento à CPI do 8 de Janeiro, que a minuta golpista encontrada pela Polícia Federal durante uma operação em sua casa é “fantasiosa” e uma “aberração jurídica”.

Anderson Torres disse que o documento era apócrifo, sem data e, segundo ele, por descuido ela não foi descartada. O mandado de busca e apreensão foi cumprido em 10 de janeiro, dois dias após a ação golpista na Praça dos Três Poderes.

No início de sua fala, o ex-ministro apresentou informações sobre a formação acadêmica e trajetória profissional e disse ser um dos principais interessados em esclarecer os fatos referentes ao atos antidemocráticos.

“A polícia encontrou um texto apócrifo, sem data, uma fantasiosa minuta, que vai para coleção de absurdos que constantemente chegam aos detentores de cargos públicos. Vários documentos vinham de diversas fontes para que fossem submetidos ao ministro. Em razão da sobrecarga de trabalho eu normalmente levava pasta de documentos para casa. Os documentos importantes eram despachados e retornavam ao Ministério, sendo os demais descartados. Um desses documentos deixados para descarte foi o texto chamado de minuta do golpe”, afirmou.

O ex-ministro acrescentou que não sabe quem foi o responsável pela redação e entrega do papel naquela ocasião.

“Basta uma breve leitura para que se perceba ser imprestável para qualquer fim, uma verdadeira aberração jurídica. Este papel não foi para o lixo, por mero descuido. Não sei quem entregou este documento apócrifo e desconheço as circunstâncias em que foi produzido. Sequer cogitei encaminhar ou mostrar para alguém. Soube pela imprensa que outras pessoas haviam recebido documentos com teor semelhante e que estes circulavam pela internet. Esta é a verdade”, afirmou o ministro, ressaltando que está presente ao colegiado com “espírito cooperativo” e com “todo o interesse em esclarecer os lamentáveis fatos do dia 8 de janeiro”.

*Com informações O Globo

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