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Ação contra Regina Duarte por apologia à tortura é arquivada pela Justiça

O processo foi instaurado após uma entrevista de Regina Duarte ao canal CNN Brasil, quando era secretária especial de Cultura
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Brasil – A Justiça Federal do Rio de Janeiro arquivou o processo contra a atriz ex-secretária especial de Cultura, Regina Duarte, por apologia à tortura. O processo foi aberto pela jornalista e advogada Lygia Jobim, filha de José Jobim, diplomata morto durante a Ditadura Militar.

A decisão foi assinada pela juíza Maria Amélia Almeida Senos de Carvalho, da 23ª Vara Federal do RJ. Segundo ela, Regina “não poderia responder como pessoa física, informando que a ação deve ser apresentada contra o órgão que ela apresentava”.

Lygia pediu R$ 70 mil em danos morais por declarações que minimizavam mortes e torturas no regime militar durante uma entrevista ao canal CNN Brasil feita no dia 7 de maio. Na ocasião, Regina falou que “sempre houve tortura” e que não havia motivos para “olhar para trás”.

Durante a entrevista, Regina se incomodou com a exibição de um vídeo da atriz Maitê Proença, que solicitava que a então secretária prestasse apoio aos artistas diante a pandemia, além de críticas sobre a sua atuação no governo.

Ela encerrou a entrevista por conta própria e reclamou da produção. “Eu tinha tanta coisa para falar e vocês estão desenterrando mortos, vocês estão carregando um cemitério nas costas. Vocês devem estar cansados. Fiquem leves, bola pra frente”, reclamou. A entrevista foi encerrada e o clima de tensão ficou no ar.

Com informações do Poder 360
Foto: Cristiano Mariz/VEJA

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