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Acusado de matar Henry Borel pede liberdade para exercer Medicina

O ex-vereador foi acusado por tortura e assassinato do enteado que aconteceu em marco deste ano
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- Foto: Reprodução

A defesa do médico e vereador cassado, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, entrou com o pedido de liberdade no Tribunal de Justiça sob a alegação de que ele irá trabalhar como médico e que não tem mais influência política que justifique o encarceramento.

O ex-vereador foi acusado junto com a professora Monique Medeiros pelo assassinato de Henry Borel, de 4 anos. Eles foram denunciados pelo Ministério Público por tortura, homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura. O crime aconteceu no dia 8 de março de 2021, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Jairinho nunca exereceu a profissão de médico por ter se envolvido em política. No depoimento à polícia sobre não tentar a reanimação da criança, o padratro do menino afirmou que apesar de ser médico, a última vez que tinha feito uma massagem cardíaca tinha sido em um boneco, ainda na faculdade.

Em março, o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) abriu uma sindicância contra Jairinho para investigar uma possível omissão de socorro ao enteado.

Segundo o laudo do Instituto Médico-Legal, a criança já deu entrada no hospital sem vida no hospital e apresentava lesões no crânio, no estômago, no fígado e nos rins, além de várias manchas roxas. O documento diz, ainda, que a morte foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente [violenta]”.

Argumento da defesa

A defesa de Jairinho descreve como “pessoa carismática, sincera, amiga, que jamais deixou de ouvir e de estender as mãos a todos que o procuravam nos momentos de infortúnios”. O pedido está nas mãos da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, 2ª Câmara Criminal.

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