Bahia – O ataque realizado por um adolescente de 14 anos, na Escola Municipal Eurides Sant’Anna, no município de Barreiras, na Bahia, pode ter sido motivado por xenofobia.
O caso ocorreu na manhã desta segunda-feira (26) e, além de um facão, o adolescente usou um revólver calibre 38, do próprio pai, um subtenente aposentado da Polícia Militar (PM).
O adolescente que estava trajado todo e preto chegou na escola atirando contra os estudante e matou uma aluna cadeirante, identificada como Geane da Silva Brito, de 19 anos, que estava no pátio e, além de ter sido baleada, também foi degolada e esfaqueada.
Segundo a polícia, o adolescente havia avisado sobre o ataque quatro horas antes por meio de uma publicação feita em seu perfil no Twitter, que foi banido da plataforma com a repercussão do caso.
De acordo com o delegado Rivaldo Almeida Luz, o garoto lamentava o fato de ter se mudado para Bahia e deixou isso claro ao postar em suas redes sociais discursos de ódio contra a cidade de Barreiras e a Região Nordeste do Brasil.
Foi averiguado também que além xenofobia, o adolescente foi responsável por comentários racistas na internet.
O pai do rapaz relatou para a polícia que escondia a arma e que o jovem não tinha acesso a ela. O PM também poderá responder pelo caso, já que a arma usada no ataque deveria estar sob o cuidado dele.
O atirador era aluno da unidade educacional, mas não frequentava as aulas. Ele também foi baleado quatro vezes durante o ataque por uma pessoa, não identificada, que passava pelo local.
O rapaz foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e está hospitalizado sob custódia. O estado de saúde do adolescente é estável, apesar de grave.
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