Rio do Sul (SC) – Nesta segunda-feira (7), manifestantes bolsonaristas agrediram um grupo de policiais em Rio do Sul, Vale do Itajaí, Santa Catarina. Os agentes foram atacados com barras de ferro, cadeias e objetos pesados.
As agressões aconteceram em um bloqueio ilegal na BR-470. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois agentes da corporação ficaram feridos após serem golpeados com barras de ferro.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, agentes da PRF e da Polícia Militar sendo cercados por manifestantes vestidos de amarelo e bandeiras do Brasil.
A confusão aumenta e os policiais são encurralados. Um homem de boné agride um dos agentes com uma barra de ferro, enquanto outros arremessam cadeiras.
Na tentaiva de conter os manisfestantes, foi pedida ajuda da tropa de choque da Polícia Militar. Os agentes de segurança são expulsos da marginal da rodovia.
Segundo a PRF, o bloqueio ocorria desde as 10h desta segunda.
Veja vídeo:
Agentes da PRF são 4gr3ssões por bolsonaristas em bloqueio ilegal; Veja vídeo pic.twitter.com/7CoJ1NAoHb
— Tucumã Mídias2 (@portaltucuma2) November 8, 2022
Protestos ilegais
Em Santa Catarina, manifestantes que não aceitam o resultado das eleições seguem impedindo ou limitando a circulação de veículos em pelo menos 27 trechos de rodovias federais. No estado, que até esta manhã registrava o maior número de ocorrências, havia 16 interdições (fluxo parcialmente impedido) e 13 bloqueios (fluxo totalmente impedido).
Ainda há registros de ocorrências também no Amazonas (uma interdição); Mato Grosso (24 interdições); Mato Grosso do Sul (duas interdições); Pará (sete interdições); Paraná (dois bloqueios); Rondônia (dez interdições). Os números, contudo, têm sido atualizados frequentemente.
A primeira interdição nas rodovias foi registrada em Mato Grosso do Sul, por volta das 21h15 do domingo (30) – cerca de uma hora e meia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciar que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava matematicamente eleito, tendo derrotado o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputava a reeleição.
Apenas 4 horas depois, já havia ao menos 134 interdições, bloqueios e pontos de concentração espalhados pelo país. Segundo a diretoria da PRF, a velocidade com que manifestantes, principalmente caminhoneiros, agiram para fechar as rodovias, os pegou de surpresa. O movimento chegou ao ápice perto do fim da noite da segunda-feira (31), quando foram registradas 421 ocorrências. A partir daí, com a ação das forças de segurança, incluindo a Polícia Militar dos estados, o número começou a cair.
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