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Alessandra Campêlo lamenta a um ano da morte do irmão por Covid-19

Adriano Campelo da Silva tinha 50 anos e deixou uma esposa, três filhos e um neto
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Adriano Campelo morreu aos 50 anos de Covid-19 (Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – A Secretaria de Estado de Assistência Social – (SEAS) Alessandra Campêlo lembrou nesta terça-feira (18) um ano da perda do irmão, que morreu no ano passado, vítima da covid-19. Adriano Campêlo morreu durante o pico da segunda onda da pandemia no Amazonas nos primeiros dias de 2021.

“Hoje faz um ano que você partiu e que um pedaço da minha vida desapareceu pra sempre. No lugar desse pedaço que se foi, ficou muita tristeza. Nos últimos dias mano, foi inevitável, em alguns momentos, reviver tudo que passamos naquela semana até nos despedirmos. Gostaria de escrever aqui uma mensagem feliz, de esperança no nosso reencontro, creio nisso, mas meu coração está muito triste neste exato momento”, disse Campêlo.

Nos primeiros dias de janeiro do ano passado o Amazonas registrou 1.654 mortes por vários tipos de doenças entre elas, a Covid-19. As famílias buscavam leitos nos hospitais, sem êxito. Dezenas de pessoas morreram em casa por não conseguirem vagas nos hospitais.

Exaustos, os profissionais de saúde saúde lutavam para manter as pessoas vivas. Até os profissionais da segurança pública entraram na linha de frente para ajudar pessoas que precisavam transportar cilindros de oxigênio. Empresas doaram equipamentos médicos e veículos.

Adriano tinha 50 anos, e ocupou a representação estadual do SinpecPF no Amazonas. Ele deixou uma esposa, três filhos e um neto.

Leia o post da deputada na íntegra

Mano

Hoje faz um ano que você partiu e que um pedaço da minha vida desapareceu pra sempre. No lugar desse pedaço que se foi, ficou muita tristeza. Nos últimos dias mano, foi inevitável, em alguns momentos, reviver tudo que passamos naquela semana até nos despedirmos. Gostaria de escrever aqui uma mensagem feliz, de esperança no nosso reencontro, creio nisso, mas meu coração está muito triste neste exato momento. Acho de verdade que ainda não consegui te dizer Adeus. Mano Adriano, não há um dia sequer que eu não lembre de você. Resolvi me afogar em trabalho pra esquecer a dor, você sabe como sou, um pouco workaholic… me concentrei em minimizar a dor das pessoas carentes, como forma de diminuir também minha própria dor, em parte deu certo. Mas sigo sentindo que faltou dizer algo, que poderíamos ter nos abraçado mais, que a falta física é muito difícil de superar…Meu mano pra sempre amado, quero por fim, te dizer que muitas vezes o coração aperta e não consigo segurar o choro, como agora, mas também tenho gratidão a Deus por ter me permitido por 46 anos ser sua irmã, meu rosto também muitas vezes se enche de sorrisos quando lembro dos nossos momentos felizes. Você estará vivo, pra sempre, no meu coração e na minha mente mano, até o dia em que iremos nos abraçar novamente.

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