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Amazonas em sufoco; Estado registra mais de 200 focos de queimadas em um dia, diz Inpe

No domingo (29), o Amazonas registrou 236 focos conforme monitoramento do Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Amazonas – Passados dias com o ar aliviado, Manaus voltou a ter a qualidade do ar insalubre devido a nuvem de fumaça densa ocasionada de focos queimadas na região. No último domingo (29), o Amazonas registrou 236 focos de queimadas conforme monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O elevado número de focos de incêndio coincide com o retorno da capital Manaus à condição de ser difícil de respirar pela cortina de fumaça, gerada pelos incêndios.

De acordo com o Inpe, o estado do Amazonas registrou o maior número de queimadas para o mês de outubro dos últimos 25 anos, totalizando quase 4 mil focos de calor. Contudo, esse é um dos desafios que o Amazonas enfrenta, visto que o estado atravessa uma séria crise ambiental, intensificada pela histórica seca dos rios, afetando praticamente 60 municípios e afetando mais de 600 mil pessoas.

Pra se ter uma ideia, o último registro de mais de 100 focos de incêndio em um único dia foi dia 10 de outubro, quando, segundo informações do Inpe, foram registradas 504 queimadas. Nessa época, a cidade de Manaus já estava sofrendo com a presença da primeira onda de fumaça.

Além do Inpe, que incansavelmente, vem monitorando e auxiliando o governo nas ações de combate às queimadas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), também entrou na operação.

Segundo o superintendente do órgão no Amazonas, Joel Araújo, as queimadas são “realizadas por agropecuaristas em municípios próximos à capital como a causa desse fenômeno. Desde então, o número diário de incêndios oscilou entre 60 e 80. No entanto, no domingo, os incêndios reapareceram de maneira preocupante.”

Os impactos imediatos foram percebidos tanto em Manaus quanto nos municípios vizinhos. No domingo, uma nova camada de fumaça envolveu a cidade, obscurecendo importantes pontos turísticos, como o Teatro Amazonas e a Praia da Ponta Negra, ao mesmo tempo em que a qualidade do ar alcançou níveis classificados como extremamente ruins.

Nessa segunda-feira (30), a nuvem de fumaça voltou a aparecer em praticamente todas as zonas da capital, comprometendo a qualidade do ar para níveis péssimos ou muito ruins, conforme o aplicativo ‘Selva’.

Ao longo de outubro, o Amazonas abriga dois dos dez municípios líderes em queimadas na Amazônia: Lábrea e Boca do Acre, ambos estão situados na região sul do estado, reconhecida como o “arco do fogo e do desmatamento”, caracterizada por uma intensa atividade agropecuária.

O município de Lábrea, por exemplo, ocupa a segunda posição na região em número de queimadas no bioma, totalizando 515 até o último domingo. Paralelamente, Boca do Acre teve 348 focos de calor no mesmo período.

O Amazonas enfrenta um desafio crítico: proteger o meio ambiente e a saúde da população diante das queimadas. Ações urgentes são necessárias para conter incêndios, preservar o ecossistema e a qualidade de vida da população da população do estado.

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