MANAUS (AM) – Dados do Portal de Transparência Fiscal do Estado do Amazonas apontam que o ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes (Cidadania), deixou uma dívida de R$ 52,9 milhões para seu sucessor durante seu mandato tampão em 2018.
A maior parte dos restos a pagar dentre o valor total eram referentes a pauta de Educação, cerca de 90%, o que equivale a R$ 48,12 milhões. Estão incluídas nessa pauta serviços de conservação e limpeza, seleção e treinamento, informática, obras de reforma e ampliação, consultoria e projetos, transporte e logísita, além de serviços essenciais.
Na época, ficaram pendentes junto à Amazonas Energia, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica, valores que somados totalizam R$ 11,9 milhões.
Naquele ano, o funcionamento da máquina pública, referente a soma de todos os pagamentos de contratos executados em 2018 e de pagamentos de dívidas de exercício anterior, somaram R$ 15,94 bilhões, o que representa 90% dos R$17,9 bilhões arrecadados pelo poder Executivo.
A medida de comparação, o valor seria o bastante para mante a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), por um ano. Ou ainda bancar o Hospital João Lúcio, maior pronto-socorro de Manaus, que na época consumiu R$ 44,37 milhões.
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