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Após 38 anos em condição análoga à escravidão em MG, Madalena Gordiano ganha primeira boneca e passa Natal em família

Sem estudar, realizando trabalhos domésticos para a família e sem jamais receber salário, folga, férias ou ter liberdades pessoais. A história de Madalena mudou após uma investigação do Ministério Público do Trabalho, em novembro
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No olhar de Madalena Gordiano é possível enxergar as marcas de alguém que perdeu a infância, a adolesência e grande parte da vida adulta. Ao receber de presente de Natal sua primeira boneca na vida, a mulher de 46 anos deixa brotar um sorriso de quem esytá liberta para viver tudo o que lhe foi tirado. Mada foi libertada em Patos de Minas, em Minas Gerais, após passar 38 anos em condição análoga à escravidão, trabalhando simultaneamente para duas famílias, sem registro ou salário.

Madalena passou o Natal a família que a acolheu após sua história aparecer no “Fantástico” do último domingo. Ela tinha 8 anos quando bateu na porta de uma casa para pedir um pedaço de pão. Na ocasião, a dona da casa, Maria das Graças Milagres Rigueira, se negou a dar o alimento e falou que iria adotar a menina. A mulher, que é professora, adotou Madalena e, dali em diante “quase da família”, viveu por mais de três décadas.

Sem estudar, realizando trabalhos domésticos para a família e sem jamais receber salário, folga, férias ou ter liberdades pessoais. A história de Madalena mudou após uma investigação do Ministério Público do Trabalho, em novembro.

Foto: reprodução Instagram

Gabriela Versiani, namorada de Kevinho, disse em suas redes sociais que conheceu Madalena na casa de uma de suas melhores amigas, filha do patrão de Mada, mas que não entendia que ela trabalhava quase como escrava na casa da família Milagres. “Assim como todo Brasil, fiquei chocada. Infelizmente e por ironia do destino conheço alguns personagens dessa história tão chocante que aconteceu e, pleno século 21. Conheci e encontrei Madalena em algumas das poucas vezes em que estive na casa onde ela foi encontrada. Eu era bem mais nova, ou seja, menos que eu quisesse, não teria o entendimento ou discernimento para entender a grave situação que estava se passando ali. Também espero e mjuito que a justiça seja feita”, escreveu a modelo.

Com informações do Jornal Extra

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