Manaus (AM) – Raimundo Nonato Monteiro Machado, o investigador da Polícia Civil do Amazonas (PCAM), teve a prisão preventiva revogada nesta segunda-feira (16), pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
O investigador estava detido sob acusação de tentativa de homicídio triplamente qualificado contra o advogado Ygor de Menezes Colares, que foi baleado na perna, e também pelo crime de tortura contra a babá Cláudia Gonzaga Lima. O caso aconteceu no dia 18 de agosto deste ano, em um condomínio na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
A ordem foi emitida pela juíza Eline paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto, da 3ª Vara do Tribunal do Júri. Também foi encaminhada pela magistrada um ofício para que a Corregedoria da PCAM apure possíveis infrações penais, administrativas e disciplinares praticadas pelo investigador, suspendendo também o porte de arma de fogo.
A justiça revogou a prisão preventiva de Jussana de Oliveira Machado no dia 26 de setembro, a esposa de Nonato que atirou no advogado e agrediu a babá. Além disso, Jussana deve comparecer a 3ª Vara Tribunal do Júri mensalmente para justificar suas atividades, deve estar afastada 500 metros do condomínio em que morava, não podendo entrar em contato com as vítimas, não sair de Manaus e usar tornozeleira eletrônica.
Relembre o caso:
A juíza Eline Paixão Amaral Pinto, da Comarca de Manaus, emitiu uma decisão nessa terça-feira (26) determinando a libertação da Jussana de Oliveira Machado, que estava sob custódia desde 19 de agosto após um incidente no qual agrediu a babá Claudia Lima e atirou contra o advogado Ygor Colares em um condomínio na Ponta Negra.
A decisão da juíza revogou a necessidade de manutenção da prisão preventiva de Jussana, estabelecendo que ela usará uma tornozeleira eletrônica como medida cautelar.
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