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Após sete candidatos serem alvo de pistolagem em um mês, Rio de Janeiro nega tropas federais nas Eleições

Crimes tem chamado a atenção em eleições onde pelo menos 13 candidatos a vereador e um prefeito são investigados por ligação com milícia
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(Foto: Reprodução)

Nas últimas semanas o Rio de Janeiro tem se mostrado um verdadeiro faroeste para candidatos a cargos eletivos nas eleições de 15 de novembro. Pelo menos sete ocorrências de homicídio e tentativa de homicídio tiveram candidatos a vereador e pessoas ligadas a estes políticos como alvos. A complexidade da situação eleitoral no Estado fica ainda mais complexa com o crescente aumento de denúncias de currais eleitorais criados por traficantes e milicianos. Mesmo diante deste cenário, o Governo do Rio confirmou por meio de nota que não pretende pedir o auxílio das forças especiais federais para o pleito de 2020.

“O Governo do Estado do Rio de Janeiro se manifestou ao TRE informando que a segurança e organização das eleições municipais serão garantidas com a atuação das polícias Civil e Militar, de forma competente e suficiente, não sendo necessário o auxílio das forças especiais federais”, diz nota.

A parceria entre a Secretaria de Estado de Polícia Civil com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) na investigação que apura suposta participação de 13 candidatos a vereador e um a prefeito com milicianos que dominam comunidades nos municípios fluminenses “e exclusividade de atuação em áreas dominadas por organizações criminosas. Seis já prestaram depoimento”, diz o texto.

Em um intervalo pouco superior a um mês, foram registrados vários casos de violência envolvendo candidatos. Em 1º de outubro, Mauro Miranda da Rocha (PTC) foi morto a tiros no Bairro Rancho Fundo. No dia 10 do mesmo mês, Domingos Barbosa Cabral (DEM) também foi morto no bairro do Cabuçu. Ambos se candidataram em Nova Iguaçu e há suspeita de influência da milícia e de crime político.

Em 31 de outubro, a cabo eleitoral da família Cozzolino, em Magé, Renata Castro foi assassinada na porta de casa. Ela vinha denunciando um vereador da região e a ex-secretária de saúde do município.

Já na capital, a Delegacia de Homicídios (DH) apura o ataque ao vereador Zico Bacana (Podemos), que levou um tiro de raspão na cabeça no dia 2 de novembro, no bairro Ricardo de Albuquerque. A principal suspeita é uma disputa entre traficantes e milicianos pelo controle do bairro de Anchieta, na Zona Norte do Rio.No dia 4 de novembro, o candidato a vereador em Paraty Valmir Tenório (PT) foi morto a tiros no bairro Mangueira. Um suspeito foi preso pelo crime.

No dia anterior, foi a candidata a vereadora do Rio Simone Sartório (Patriota) que denunciou ter o carro atingido por um tiro enquanto passava por Bento Ribeiro, na Zona Norte. Segundo a Polícia Militar, a empresária relatou ter sido perseguida por um carro suspeito, que realizou uma tentativa de abordagem.

Neste sábado, o candidato a vereador em Duque de Caxias, Erick Saboia (Republicanos) sofreu um ataque de criminosos na noite de sábado, na altura da Reduc, na Rodovia Washington Luís. Ele diz que tentaram o calar, mas a PM informou que a ocorrência foi uma tentativa de assalto.

Com informações do jornal O Dia

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