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‘Arapongas na Abin?’: Cinco diretores são afastados após operação da PF

Segundo a PF, foram encontrados US$ 171.800 em espécie na residência de um dos diretores
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(Foto: Divulgação / PF)

Brasil – Cinco diretores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foram afastados a pedido da Polícia Federal (PF), após a realização da “Operação Última Milha”, na manhã desta sexta-feira (20) em que servidores da Agência estavam atuando na espionagem ilegal de celulares. Durante a operação, a PF encontrou US$ 171.800 em espécie na residência de um dos diretores.

A operação também prendeu preventivamente dois servidores suspeitos de estarem praticando espionagem ilegal. A PF cumpriu, ainda, 25 mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Goiás, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Já as prisões e os afastamentos foram cumpridos no Distrito Federal.

Ainda segundo informações da PF, os diretores afastados faziam parte da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foram mantidos na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eles usavam de forma ilegal o sistema de geolocalização da instituição sem a devida autorização judicial.

Segundo o site Metrópoles, dois dos diretores eram de áreas-chaves da Abin, sendo Rodrigo Colli, profissional da área de contrainteligência cibernética da agência. O outro é o oficial de inteligência Eduardo Arthur Izycki.

Os envolvidos na “Operação Última Milha” podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

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