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Assassinato de candidato à Presidência do Equador pode gerar reviravolta na eleição

Segundo as pesquisas, Fernando Villavivencio aparecia em segundo lugar nas intenções de voto
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Assassinato -
(Foto: Reprodução/ Twitter @fernandovillavicencio)

Mundo – O assassinato de Fernando Villavicencio, que era até então candidato a eleição presidencial do Equador, da aliança política Constuir, deixou mais complexa ainda a leitura sobre o cenário eleitoral do país. A saída brutal de Fernando devido ao crime, tornou descartável os resultados de pesquisas de intenção de votos realizadas, e pode ocasionar uma grande reviravolta no primeiro turno, previsto para ocorrer no dia 20.

“No momento, não é claro que algum dos candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de votos captem os eleitores de Villacencio e tenham probabilidade claras de vencer já no primeiro turno”, aponta a analista de risco para o Equador, Laura Lizarazo, da Control Risks, em entrevista à CNN “Outro fator é que o candidato que substituirá Villavicencio ainda não foi nomeado”.

Segundo as pesquisas, Fernando Villavivencio aparecia em segundo lugar nas intenções de voto e conhecido por fazer oposição ao ex-presidente Rafael Correa, atualmente exilado na Bélgica, e conseguia inclusive captar fotos dos eleitores de Rafael Correia.

“A aliança de Villavicencio terá, obrigatoriamente, que nomear um candidato, o que pode gerar uma reviravolta nas eleições, contrariando as pesquisas que apontam González [candidata do Correísmo] como líder nas intenções de votos”, disse Laura a CNN.

A análise feita por Lizarazo, é que se antes havia dúvida e falta de informações sobre os candidatos e suas propostas, e até mesmo sobre a data de quando iria ocorrer as eleições, agora não há mais. Com a cobertura massiva do assassinato de Fernando, a expectativa é que os equatorianos compareçam em peso para as votações como uma clara resposta a onda de violência que vem ocorrendo no país.

“É uma situação de reversão de cenário, o que pode fazer com que a população – preocupada com os altos números de desemprego, informalidade e violência – compareçam em peso na votação, já com um candidato em mente”, explica.

Leia Mais: Tarcísio de Freitas diz que não vai ser candidato em 2026 e vai apoiar ‘quem o Bolsonaro quiser’

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