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Bactéria “comedora de gente” se espalha em praias nos EUA

"Bactéria carnívora" mata a cada cinco infectados e está se espalhando graças ao aquecimento global
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(Foto: Reprodução / pixabay)

Mundo – Cientistas identificaram uma nova bactéria que está se proliferando nas praias dos Estados Unidos. Segundo estudo, a “bactéria carnívora” mata a cada cinco infectados e está se espalhando graças ao aquecimento global.

Identificada pelos cientistas como “Vibrio vulnificus”, a bactéria se espalha conforme as temperaturas aumentam. A bactéria rara consegue se adaptar facilmente nas águas rasas em temperaturas acima de 64 ºC, e as praias são os ambiente perfeitos para contaminação.

Na Flórida (EUA) foram registrados 65 casos em 2022, acima dos anos anteriores, uma média de 10 para 80 em crescimento nas últimas três décadas, comunicou o jornal Mirror.

Os cientistas defendem a tese que as infecções aumentam devido ao aquecimento dos mares, resultado das mudanças climáticas. Conforme a pesquisa publicada na revista Scientific Report, cerca de 1.100 pessoas foram infectadas com a bactéria, delas, 159 mortes foram registradas desde 1988 a 2016 apenas nos EUA.

O que mais chamou atenção dos pesquisidores é que a bactéria está atingindo outros estado como Nova York e Massachusetts.

Uma especialista em doenças Infecciosas da Universidade Vanderbilt informou “Os casos costumavam se concentrar quase exclusivamente no Golfo do México, no sul dos Estados Unidos. O patógeno bacteriano causa diarreia aquosa, bem como cólicas abdominais, náuseas, vômitos, febre e calafrios. Também pode levar à morte, pois 18% das pessoas com a bactéria morrem devido ao vírus carnívoro”.

Os pesquisadores da Universidade de East Anglia afirmam que cerca de 80 mil americanos possam ser infecutados a cada ano. Porém, a espera é de um número muito maior.

“Vibrio tem sido considerado um barômetro da mudança climática porque é tão sensível às condições ambientais que nos dá algumas indicações de quais são os impactos das mudanças climáticas”, disse Iain Lake, principal pesquisador sobre estudo.

Outro caso

Cinco bebês foram mortos após serem infectados pela Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), uma superbactéria, no Hospital Estadual Santa Casa, localizado em Cuiabá, entre os dias 16 e 21 de fevereiro. Após apresentarem os sintomas, os pacientes foram internados com urgência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) disse, por meio de uma nota, que os bebês passaram primeiros outras unidades hospitalares, sendo encaminhados para lá já infectados pela bactéria multirresistente. Porém, os nomes dos hospitais não foram divulgados.

“Para receber os pacientes, o Hospital Estadual realizou exame protocolar de cultura de vigilância para determinação do tipo de leito, isolamento de contato e proteção. O exame identificou a existência da infecção. A infecção não foi o motivo da internação. A infecção pela bactéria só foi identificada no momento em que os pacientes deram entrada no hospital”, diz o órgão.

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