Brasil – Convidado pelo presidente argentino Javier Milei para a cerimônia de posse, realizada nesse domingo (10), em Buenos Aires, o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) foi impedido de posar para a foto oficial do novo presidente. Conforme o jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro “tentou se infiltrar”, mas não foi possível.
A questão de Bolsonaro ter sido “barrado” foi porque o momento era reservado aos líderes sul-americanos presentes no evento e, como ele não tem cargo político, logo não poderia aparecer ao lado dos demais líderes.
Entre os presidentes sul-americanos que participaram da foto oficial estavam, Luis Lacalle Pou (presidente do Uruguai), Santiago Peña (presidente do Paraguai), Gabriel Boric (presidente do Chile) e Daniel Noboa (presidente do Equador).
O grupo de líderes sul-americanos disse que a presença de um ex-chefe de Estado na foto seria “imprópria”, conforme mostrou a Folha. Outro motivo que pode ter reforçado a impossibilidade ao ex-presidente, é a relação conflituosa entre Bolsonaro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Se de um lado o ex-presidente não foi aceito para sair na foto oficial, por outro, ele foi recebido por Milei antes da comitiva brasileira e conversaram por cerca de uma hora. Bolsonaro disse que não deu conselhos ao novo presidente, mas disse que foi um bate-papo.
“Foi um bate-papo. Não teve conselho da minha parte. Entramos no assunto de Israel, da guerra com o Hamas [ambos empunham a bandeira israelense]. Eu disse que o Milei representa muita coisa para o mundo, por conta da polarização entre a esquerda e a direita. A direita representa a liberdade de livre comércio, o respeito à família… tanto que o slogan dele é “viva la liberdad, caraj0″. Já a esquerda… a esquerda vive na miséria”, disse o ex-presidente.
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