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Blogueiro bolsonarista é colocado em lista da Interpol; defesa rebate

A pedido de Alexandre de Moraes, a PF já solicitou a inclusão do nome do jornalista e aguarda a análise do órgão criminal internacional
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Alexandre de Moraes - Blogueiro - Bolsonarista
Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Brasil – O jornalista e blogueiro apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Oswaldo Eustáquio, teve seu nome colocado na lista vermelha de procurados da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal, pela Polícia Federal (PL), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As informações são de que a solicitação já foi feita e está em análise.

Oswaldo Eustáquio já teve um mandado de prisão decretado em 2022 junto ao ator do canal “Hipócritas”, Bismark Fugazza, pelo fato de ambos terem participado de atos antidemocráticos em frente ao QG do Exército, em Brasília, que questionavam o resultado das eleições do ano passado.

O jornalista já foi preso em junho do ano passado, supostamente de participar de manifestações que pediam pelo fechamento do Congresso Nacional e o STF. Ele é investigado como um dos financiadores do movimento.

Em novembro passado, o blogueiro também participou de um evento em comemoração ao “Dia do Evangélico” e esteve em uma manifestação e pediu, durante seu discurso, uma “marcha pela liberdade” e também compareceu ao hotel onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava hospedado na ocasião.

Defesa

Nesta segunda-feira (31), o advogado do caso Ricardo Freire Vasconcellos postou uma nota falando sobre seu cliente e que Eustáquio foi preso três vezes em um processo que já foi arquivado sem oferecimento de denúncias, considerando como ilegais as prisões, que todos sabem que seu cliente pediu asilo político no Paraguai e que o mesmo não poderá ser incluso na lista vermelha da Interpol por este fato.

Leia na íntegra:

“Eu, sou advogado Ricardo Freire Vasconcellos moro nos Estados Unidos, e represento Oswaldo Eustáquio nos casos perante o STF e TSE ressalto que o jornalista foi preso três vezes no âmbito do inquérito 4828, que foi arquivado sem oferecimento de denúncia, ou seja, foram prisões ilegais. Neste caso, a prisão do jornalista foi pedida sob a acusação de ameaça por dizer que não deixaria a polícia federal adentrar em área militar, fato que perdeu o objeto de investigação, pois as manifestações foram encerradas. O IIPEP – Instituto Internacional de defesa de presos e exilados políticos vai enviar um ofício a Interpol pedindo a não inclusão do nome de Eustáquio no alerta vermelho com base no artigo 3 do órgão internacional que veda a inclusão de nomes por perseguição política e Oswaldo é um refugiado político por perseguição ilegal perante a nação Paraguaia, fato evidente neste caso, pois um dos supostos crimes seria atentado violento ao estado democrático de direito, delito que não é reconhecido internacionalmente e não tem validade perante a ausência de reciprocidade. Vale ressaltar que o pedido é inócuo, pois é público que Oswaldo Eustáquio pediu proteção política ao governo do Paraguai e hoje é oficialmente um refugiado. Qualquer ação contra ele seria flagrante mau uso de dinheiro público em âmbito internacional e viola o tratado entre o Brasil e o Paraguai. O que fere a soberania Paraguaia em suas decisões.”

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