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Bolsonaro depõe à PF por três horas sobre joias sauditas

Teor do depoimento está em sigilo e não foi divulgado
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Bolsonaro - cirurgia - SP
(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Agência Brasil – O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento hoje (5) por cerca de três horas na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília.

Durante o período em que ficou frente a frente com os delegados responsáveis pelo caso, Bolsonaro foi questionado sobre os kits de joias recebidos do governo da Arábia Saudita em visita oficial ao país durante seu mandato. O teor do depoimento está em sigilo e não foi divulgado.

Para o depoimento de Bolsonaro, a área em frente à PF foi isolada e um forte esquema de segurança foi montado com  homens da corporação e da Polícia Militar. Não houve manifestação de apoiadores em frente ao edifício. 

A defesa de Bolsonaro informou ter devolvido ontem (4) a terceira caixa de joias, recebida da Arábia Saudita em 2019. As peças foram entregues à Caixa Econômica Federal.

Os advogados de Bolsonaro já haviam devolvido o segundo estojo, por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU), que contém um relógio, uma caneta, abotoaduras, um anel e um tipo de rosário da marca suíça Chopard, avaliados em R$ 500 mil. 

As joias não foram declaradas à Receita Federal quando ingressaram no país.

Veja também:

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da república, presta depoimento na Polícia Federal sobre o escândalo das joias recebidas de presente da Arábia Saudita, a partir das 14h30, desta quarta-feira (5). O depoimento é realizado na sede da PF, em Brasília (DF), contando com um forte esquema de segurança.

O depoimento acontece em razão das investigações da PF, solicitadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, após o Estadão expor a apreensão de um conjunto de joias dado de presente a Bolsonaro, avaliado em R$ 17 milhões, realizada pela Receita Federal. As suspeitas são de que o ex-presidente tenha se envolvido em crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro.

A defesa de Jair Bolsonaro, em uma nota divulgada, diz que o ex-presidente “será uma oportunidade para ele prestar todas as informações necessárias. É um ato processual corriqueiro, ocasião em que ele esclarecerá que agiu sempre de acordo com a legislação que regula a oferta de presentes de governos estrangeiros”.

Segundo a CNN Brasil, a PF deve recolher 10 testemunhos, entre eles, o do ajudante de ordens do ex-chefe do Executivo, tenente-coronel Mauro Cid, e assessores que fizeram parte do governo Bolsonaro, além de certos fiscais da Receita Federal.

Leia mais:

Lavagem de dinheiro: Bolsonaro depõe na PF nesta quarta (5), sobre escândalo das joias

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