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02 maio 2024

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Bolsonaro é aconselhado por aliados a não desdenhar dos pedidos de impeachment

O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) teria recebido conselho de quatro ministros em uma reunião a portas fechadas para falar do assunto
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Manaus – Apesar da vacinação contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) está enfrentando uma intensa pressão política nos bastidores. O colunista Josias de Souza, do site UOL, divulgou neste domingo (24) que Bolsonaro estaria debochando dos pedidos de impeachment contra ele.

Segundo ele, o fato aconteceu em uma reunião com quatro ministros. Entretanto, o presidente foi aconselhado em adotar moderação no discurso referente ao assunto.

Participaram da conversa com Bolsonaro os ministros Paulo Guedes (Economia), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), André Mendonça (Justiça) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência).

Bolsonaro não seguiu integralmente o conselho. Mas promoveu ajustes na estratégia em relação à pandemia. Com atraso, o governo parou de conspirar contra o processo de vacinação.

Disseminou-se nas cúpulas dos partidos a convicção de que não há votos no Congresso para converter o coro de “Fora Bolsonaro” na aprovação de um novo pedido de impeachment.

A popularidade do presidente e do seu governo deteriora-se numa conjuntura em que se misturam duas crises explosivas: a crise sanitária e a econômica. O temperamento mercurial de Bolsonaro desestimula a sinceridade nas salas de reunião.

Longe dos seus ouvidos, ministros avessos ao tambor ideológico reconhecem que, graças ao negacionismo do presidente, o governo desligou-se da realidade.

Segundo o Datafolha a taxa de reprovação do governo saltou oito pontos, batendo em 40%. Superou o índice de aprovação, que despencou de 37% para 31%.

O impeachment resulta de um procedimento em que os aspectos jurídicos se subordinam a uma lógica política. “O processo é primeiro político. Depois, é jurídico”, disse o advogado e deputado Marcelo Ramos (PL-AM). “Hoje, não há condições. Mas o caldo está esquentando. Não sei se vai ferver. O que há de concreto é que a palavra voltou a frequentar a pauta política.”

Com informações do UOL
Foto: Adriano Machado/Reuters

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