Brasil – O ministro da fazenda, Fernando Haddad, falou nesta terça-feira (22) que o grupo de grandes nações em desenvolvimento, Brics, não deveriam antagonizar com outros blocos globais.
A fala é importante no contexto dos diálogos sobre a ampliação do grupo, que está sendo discutida na 15º cúpula dos Brics, em Joanesburgo, na África do Sul.
Rússia e China, vem defendendo com mais veemência que outros países entrem no bloco, o que poderia transformá-lo potencialmente num rival do G7, o grupo das grandes economias e democracias encabeçados pelos Estados Unidades da América (EUA).
“Nós acreditamos que os Brics têm uma grande contribuição a dar. Brasil, África do Sul, Índia, China e Rússia podem, cada um a partir da sua perspectiva, oferecer ao mundo uma visão que seja coerente com os seus propósitos. E que não signifique nenhum tipo de antagonismo a outros fóruns importantes dos quais nós mesmos participamos”, afirmou o ministro Haddad.
Pequim e Moscou querem um Brics mais fortalecido e com mais membros para usá-lo como uma carta coringa no jogo da geopolítica mundial.
Os chineses olham para o grupo como uma alternativa ao G7 e os órgãos de governança global que, conforme Pequim, são dominados pelo ocidente. Isso é importante para a China num momento de fortes disputas geopolíticas com os EUA.
Os russos querem mais aliados também, num momento em que enfrentam inúmeras sanções do ocidente por conta da guerra com a Ucrânia.
Para além da função do Brics, Haddad ainda falou que a reforma tributária deve ser aprovada ainda este ano pelo Congresso. Haddad defendeu ainda o agronegócio brasileiro e a geração de energia limpa pelo Brasil, afirmando qye parcerias globais nesses setores são muito importantes.
O Brics Business Forum rene empresários e representantes industriais de todos os países do bloco e de outras nações convidadas.
Leia mais:
Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb
