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Butantan rebate Ministério da Saúde e nega atraso na entrega da vacina

O Instituto Butantan apresentou documentos que mostram que desde julho do ano passado vinha oferecendo doses da Coronavac
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Butantan rebate Ministério da Saúde e nega atraso na entrega da vacina
Butantan rebate Ministério da Saúde e nega atraso na entrega da vacina

Em resposta ao governo federal, o Governo de São Paulo negou nesta sexta-feira (19) que há atraso na entrega de vacinas ao Ministério da Saúde. O Instituto Butantan aproveitou a ocasião para apresentar documentos que mostram que desde julho do ano passado vinha oferecendo doses da Coronavac à pasta e não obteve resposta.

Ofícios apresentados à imprensa indicam que as ofertas começaram a ser feitas em julho. O primeiro documento disponibilizava 60 milhões de doses com entrega ainda em 2020 e mais 100 milhões para serem enviadas neste ano.

“Novos ofícios com o mesmo teor foram enviados em agosto, outubro, dezembro e não tivemos resposta”, disse o presidente do Butantan, Dimas Covas. Ele ressaltou que o primeiro contrato com a pasta só foi fechado em 7 de janeiro deste ano.

“Isso demonstra quem tem planejamento, quem olha para a saúde e quem não olha”, emendou.

“É inacreditável que o ministério queira atribuir ao Butantan sua incompetência e incapacidade que está acarretando falta de vacina”, completou o governador João Doria.

O contrato do governo federal com o Butantan é de 100 milhões de doses até setembro deste ano. Do total, 46 milhões têm prazo de entrega em abril. Até o momento, já foram entregues 9,8 milhões de doses.

Na quinta-feira (18/2), o ministério culpou o Butantan por déficit na entrega de vacinas e apresentou um cronograma de 400 milhões de doses para este ano. Para Dimas Covas, o cronograma é “irreal”.

Eis a resposta do instituto Butantan:

“O Instituto Butantan informa que já entregou 9,8 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus ao Ministério da Saúde, o que corresponde a 90% de todas as vacinas usadas na rede pública do país. O primeiro contrato firmado em 7/1 com a pasta federal previa a entrega de 8,7 milhões até 31 de janeiro, mas o Butantan antecipou o envio das doses, que foram disponibilizadas em 17/1 (6 milhões), 22/1 (900 mil) e 29/1 (1,8 milhão). Em 5/2 um novo lote de 1,1 milhão de doses foi enviado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Por meio de um grande esforço de produção será possível antecipar de setembro para agosto a entrega do total de 100 milhões de doses contratadas. A partir do próximo dia 23/2 está prevista a entrega de 3,4 milhões de doses, em oito entregas diárias de 426 mil. O Butantan tem pressa em fornecer vacinas para a população brasileira. Tanto que criou uma força-tarefa para acelerar a entrega de doses para todo o país, com a duplicação do número de funcionários do setor de envase de 150 para 300 profissionais. Apesar da completa ausência de planejamento do governo federal em relação à vacinação no Brasil e da falta de empenho da diplomacia brasileira que culminou com o atraso na liberação de novos insumos vindos da China – viabilizados somente após intervenção do Governo de São Paulo – o instituto trabalha diuturnamente para viabilizar novas entregas de doses ao PNI.”

Com informações via Metrópoles
Foto: Divulgação

Leia também: Ministério da Saúde culpa instituto Butantan por atraso na distribuição da CoronaVac

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