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Cadeias produtivas do pirarucu manejado e farinha de mandioca terão incentivos no Amazonas

As atividades estão entre as principais desenvolvidas na mesorregião do Médio Solimões
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Fotos: Divulgação/Idam

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) encerrou, na quarta-feira (21), a Oficina de Planejamento Estratégico com definições iniciais de ações direcionadas às cadeias produtivas do pirarucu manejado e mandioca para produção de farinha. As atividades estão entre as principais desenvolvidas na mesorregião do Médio Solimões, que abrange os municípios de Tefé, Uarini, Alvarães, Maraã, Fonte Boa e Jutaí, todos participantes do evento.

Para o manejo do pirarucu, a ideia é trabalhar políticas de comercialização do pescado, tornando-o mais atrativo e compensador para o pescador, com a apresentação de um produto beneficiado e processado.

De acordo com o diretor-presidente do Idam, Valdenor Cardoso, nessa oficina foi identificada a necessidade de ajustes na cadeia de comercialização do pescado manejado. O Sistema Sepror (Idam, Adaf e ADS) juntamente com instituições parceiras irá trabalhar mecanismos para fortalecer a atividade nos municípios.

“Vamos apoiar o pescador desde a estruturação de sua atividade para potencializar a produção e gerar benefícios para famílias que vivem da pesca. Para isso, vamos realizar treinamentos para contadores de pirarucu, assessoria e assistência técnica na questão organizacional, manejo e processamento do pescado. O trabalho será acompanhado por especialistas do Idam na área”, destacou Valdenor.

Na produção de farinha, o Idam irá fomentar casas de farinhas higienizadas com certificação sanitária, empacotadoras de farinha e selo de qualidade e de origem fornecido pelo Sistema Sepror.

Produção – A mesorregião do Médio Solimões se destaca pela produção da farinha ovinha, conhecida como farinha do Uarini, apresentando uma produção estimada de aproximadamente 33 mil toneladas ao ano, em uma área cultivada de 12 mil hectares, que envolve mais de 7,9 mil agricultores familiares na atividade da mandiocultura.

Recentemente esse tipo de farinha, produzida nessa região, recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG), que remete ao consumidor a localização de origem e as condições especiais de fabricação, garantido que é produto diferenciado pela qualidade de sua procedência, além de valorizar a cultura local.

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