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Caixão de idosa vítima de Covid-19 é serrado após não caber em sepultura e família se constrange

Familiares de uma mulher de 69 anos, morta por complicações da Covid-19, ficaram revoltados com a atitude dis funcionários que serraram o caixão
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Caixão de idosa vítima de Covid-19 é serrado após não caber em sepultura e família se constrange
Caixão de idosa vítima de Covid-19 é serrado após não caber em sepultura e família se constrange

Familiares de uma mulher de 69 anos, morta por complicações da Covid-19, aumentaram ainda mais a dor da despedida e o sofrimento no momento do enterro do corpo dela, em Maurilândia, sudoeste de Goiás, a 228 km de Goiânia. Funcionários do cemitério municipal construíram sepultura menor que o tamanho do caixão dela.

Maria de Lourdes Borges, idosa de 69 que faleceu de covid-19 e teve seu caixão serrado. Foto: divulgação

A família de Maria de Lourdes Borges conta que funcionários chegaram a serrar parte do caixão na frente dos presentes, mas, mesmo assim, não coube na cova. Ela morreu, sexta-feira (30/4), em um hospital de Rio Verde, na mesma região, e o enterro só foi realizado no fim da noite, depois de 10 horas de atraso.

A idosa ficou 11 dias internada em tratamento contra complicações da doença, em unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital de Rio Verde, para onde foi transferida, em 19 de abril. Dois dias antes, ela deu entrada em uma unidade de saúde de Maurilândia, onde vivia, mas teve de ser levada para a outra cidade por necessitar de acompanhamento médico mais contínuo.

Caixão serrado

Como a idosa morreu por complicações da Covid-19, o velório não foi realizado. Por isso, somente alguns familiares participaram do pequeno cortejo até o cemitério. No entanto, no momento em chegaram ao local, perceberam que a sepultura era menor que o caixão.

“Serraram o caixão para ver se caberia. E se nada desse certo, teriam que retornar com o corpo dela para Santa Helena, onde seria feita a troca de caixão. Foi muito difícil pelo momento que estávamos passando”, afirmou a neta da idosa, a comerciante Betina Maria Martins Lopes, de 27 anos, em entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás.

A situação de constrangimento, que, segundo a família, aumentou ainda mais a dor do luto, só foi resolvida depois de os trabalhadores refazerem a construção da sepultura, o que gerou um atraso de 10 horas para o enterro.

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