(Imagem: Divulgação)
A polêmica sobre o especial de Natal do grupo Porta dos Fundos lançado na plataforma de streaming Netflix parece longe de acabar. Batizada de “A Primeira Tentação de Cristo”, a obra aborda de forma humorística o retorno de Jesus dos 40 dias no deserto e propõe uma relação amorosa entre ele e Satanás. Além disso, um triângulo amoroso entre Deus, Maria e José também alimenta a polêmica.
Após imensa repercussão, incluindo manifestações populares e abaixo-assinados na internet, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (17), um requerimento para convidar um representante da Netflix a prestar esclarecimentos sobre a produção.
De autoria do deputado Júlio César (Republicanos-DF), a requerimento é baseado no artigo 208 do Código Penal, que aborda o ato de “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. A pena varia de um mês a um ano de prisão ou multa. O deputado classificou a obra como uma “afronta aos valores cristãos”.
A Netflix, por sua vez, disse que não irá se manifestar sobre o convite. A plataforma tem sido cobrada por diversos usuários para remover o filme do catálogo e um abaixo-assinado na internet tem quase duas mil assinaturas com este objetivo.
Da Redação
