Brasil – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou a deputada Carla Zambelli (PL-SP) em R$ 30 mil, por divulgar notícias falsas sobre o processo eleitoral, a respeito do aplicativo e-Título e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As publicações efetuadas por Carla – atualmente fora do ar –, diziam que o QR Code do título de eleitor digital, ao ser lido, contabilizaria votos para o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva.
Na terça-feira (20/2), os ministros julgaram o mérito da conduta de Carla. O relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, destacou que o valor da multa levou em consideração “a reincidência da conduta”.
O voto do relator foi acompanhado por outros ministros André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Raul Araújo, Isabel Gallotti e por Alexandre de Moraes. Outras duas pessoas envolvidas também foram multadas, porém, com um valor menor: R$ 15 mil. A decisão também definiu que as publicações fossem apagadas permanentemente. Somente o ministro Nunes Marques votou para que a multa ficasse pela metade, em R$ 15 mil.
Bate-boca
Os deputados federais Carla Zambelli e Lindenbergh Fatias (PT-RJ) bateram boca, trocaram insultos, ofensas e se “peitaram”, a ponto de terem que ser separados por outros deputados dentro do plenário da Câmara, em Brasília, na noite dessa segunda-feira (9), após o discurso do parlamentar, Zambelli usou a tribuna e chegou a dizer que seu colega de Parlamento não era homem de “coragem”.
Na ocasião, o tema em debate era o conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. Lindbergh que discursava, chamou a colega de “terrorista” por andar “com revólver em punho”, durante o segundo turno das eleições em 2022, ao correr atrás de um homem pelas ruas do bairro Itaim Bibi, em São Paulo.
Por sua vez, Carla Zambelli disse que Farias não “honrava o que tinha no meio das pernas”. “Quer dizer, é um homem que não consegue honrar o que tem no meio das pernas”, disparou ela. Após a fala da parlamentar, os dois foram se “peitar” no meio do Parlamento, precisando a intervenção de outros parlamentares para que os dois parassem com os insultos um contra o outro.
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