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Cidade onde idosa foi agredida por não votar em candidato ‘combinado’ teve mortos e presos nas últimas semanas

Cidades da baixada fluminense e mesmo a capital, Rio de Janeiro, têm sido palco de atentados sangrentos antes das eleições
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(Foto: Reprodução)

A cidade de Magé, apontada como local em que uma mulher foi filmada agredindo uma idosa na manhã deste domingo (15), tem registrado uma sequência impressionante de crimes possivelmente ligados à política do município.

Além das agressões filmadas hoje, dia das eleições, ha apenas três dias, na noite de quinta-feira (12), o candidato a vereador Kleiton Sodré, conhecido como Kleiton Gatão, foi alvo de tiros em um posto de gasolina. Ele concorre ao cargo de vereador na cidade. Um assessor acompanhava o candidato no momento dos disparos, que foram contidos pela blindagem do veículo.

Nas imagens, o candidato, que é Polícial Militar, sai do carro armado após o atentado, mas não alcança os autores. Veja abaixo:

Cabo eleitoral assassinada

Menos duas semanas antes, em 31 de outubro, outro caso movimentou o cenário político de Magé. Uma mulher identificada como Renata Castro, de 40 anos, foi morta na porta de casa. Ela era cabno eleitoral da família Cozzolino, que tem influência no município há décadas. Renata foi assassinado com diversos tiros, na frente de sua residência, na Rua Florêncio Vidal, no bairro Fragoso. A Polícia investiga o caso.

Milícia busca espaço

A cidade, assim como outros municípios da região, localizados na Baixada Fluminense, têm sido palco de seguidos homicídios e atentados contra a vida de candidatos. Uma das hipóteses é que os crimes tenham ligação com grupos de milicianos que se expandem cada vez mais pelas comunidades do entorna da capital do Rio de Janeiro, que já possui comunidades inteiras dominadas pelos paramilitares, em especial na zona Oeste da cidade.

Há seis dias, uma operação do Ministério Público Estadual (MP-RJ) e da Polícia Civil foi às ruas para cumprir dez mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, em ação coordenada contra a milícia da região. Um dos alvos é candidato prefeito de Magé.

Segundo o MP-RJ, o grupo criminoso atua de forma setorizada. Contra os acusados há denúncias por homicídios e tortura, furto de combustível e venda ilegal de cigarros, além de práticas ilícitas comuns de milicianos, como a exigência do pagamento de “taxa de segurança” por comerciantes locais, comercialização de cestas básicas, monopólio de venda de gás de cozinha aos moradores e serviço clandestino de TV a cabo.

Outros casos

Não é apenas em Magé que a violência tem colocado candidatos em risco. Em um mês e meio, pelo menos mais quatro atentados foram registrados contra políticos no Estado. Você pode ter mais detalhes acessando esta matéria.

Raphael Sampaio com informações do G1, Band e IstoÉ!

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